"Não confie nos laboratórios"

Mais uma vez, como rotineiramente faço, "fuçando" bolgs, sites e portais de noticias, encontrei um post no blog "Arquivo Confidencial" com alguns trechos da entrevista do escritor e ex-executivo da Pfizer (industria farmaceutica) o sueco Peter Rost fez para a revista Época, em 2009, onde afirma que as praticas da industrias farmaceuticas são ilegais e antiéticas.


Escritor sueco Peter Rost tornou-se o pesadelo da indústria farmacêutica. Ele foi demitido do cargo de vice-presidente de Marketing da Pfizer em dezembro de 2005, depois de acusar a companhia de promover de forma ilegal o uso de genotropin, um hormônio do crescimento. A substância era vendida como um potente remédio contra rugas. A empresa teria faturado US$ 50 milhões com o produto em 2002.


No fim da década de 90, quando era diretor da Wyeth na Suécia, Rost denunciou também uma fraude na companhia: sonegação de impostos. Ele diz que agora se dedica a escrever o que sabe contra a indústria em seu blog e em livros. No começo do ano que vem, ele lançará Killer Drug (Remédio Assassino), história de ficção em que um laboratório desenvolve armas biológicas e contrata assassinos para atingir seus objetivos. “Mas eu diria que boa parte é baseada em fatos reais”, afirma.

ÉPOCA – O senhor comprou uma briga grande...
Peter Rost – Eu não. A diretoria da Pfizer é que começou a briga. Eu fazia meu trabalho. Certa vez, presenciei uma ação ilegal e cheguei a questioná-la. Fui ignorado. Quando falei o que sabia, eles me demitiram.

ÉPOCA – Depois das denúncias, houve algum tipo de ameaça?
Rost – Há cerca de um mês recebi uma, de um empresário indiano ligado ao setor. Ele disse que daria um jeito de acabar comigo. Nunca recebi ameaças das companhias. Elas são espertas demais para se expor desse jeito.

ÉPOCA – Como a indústria farmacêutica se tornou tão poderosa?
Rost – Eles ganham muito dinheiro, cerca de US$ 500 bilhões ao ano. E podem comprar a todos. Os laboratórios se tornaram donos da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os países pobres em nome deles. Como isso é feito? Os Estados Unidos pressionam esses países para que aceitem patentes além do prazo permitido (15 anos em média). Quando a patente se estende, os países demoram mais para ter acesso ao medicamento mais barato. E, se as nações pobres não aceitam a medida dos americanos, correm o risco de sofrer retaliação e de nem receber os medicamentos. Essa atitude é o equivalente a um assassinato em massa. Pessoas que dependem dos remédios para sobreviver, como os soropositivos, poderão morrer se o país não se sujeitar a esse esquema.


ÉPOCAO Brasil quebrou a patente do medicamento Efavirenz, da Merck Sharp & Dohme, usado no tratamento contra a aids. O governo brasileiro acertou?
Rost – Sim. O governo brasileiro não tinha escolha. Ele tem obrigação com os cidadãos do país, não com as corporações internacionais preocupadas com lucro. O que é menos letal? Permitir que a população morra porque não tem acesso a um remédio ou quebrar uma patente? Para mim, é quebrar a patente. A lei de patente foi justamente estabelecida para incentivar a criação de medicamentos. Seria uma garantia para que os laboratórios tivessem lucro por um bom tempo e uma vantagem em troca de todo o dinheiro empregado durante anos no desenvolvimento de uma droga. Mas, se bilhões de pessoas estão sem tratamento, porque as patentes estão sendo prolongadas e os medicamentos continuam caros, há sinais de que a lei não funciona. Ela foi feita para ajudar, não para matar.


ÉPOCA – As práticas de venda da indústria farmacêutica colocam em risco a saúde da população mundial?
Rost – Não tenha dúvida. Basta lembrar o caso do Vioxx, antiinflamatório da Merck Sharp & Dohme retirado do mercado em 2004 por causar ataque cardíaco em milhares de pessoas pelo mundo.

ÉPOCA – Então, não podemos mais confiar nos laboratórios?
Rost– Não, não podemos confiar. A preocupação principal deles é ganhar dinheiro. As pessoas têm de se conscientizar disso. Cobrar posições claras de seus médicos, que também não são confiáveis, pois seguem as regras da indústria. Eles receitam o remédio do laboratório que lhes dá mais vantagens, como presentes ou viagens. É uma situação difícil para o paciente. Por isso, é importante ter a opinião de mais de um médico sobre uma doença. E checar se ele é ligado à indústria. Como saber? Verifique quantos brindes de laboratório ele tem no consultório. Se houver mais de cinco, é mau sinal.

ÉPOCA – Os laboratórios são acusados de ganhar dinheiro ao lançar remédios com os mesmos efeitos de outros já no mercado. O senhor concorda com essas acusações?
Rost – Sim. Eles desenvolvem drogas parecidas com as que já estão à venda. Não necessariamente são as mesmas substâncias químicas. No geral, são as que apresentam os mesmos efeitos colaterais. É por isso que existem dezenas de antiinflamatórios e de antidepressivos. É muito fácil criar um remédio quando já se conhecem os resultados e as desvantagens para o paciente. O risco de falha e de perder dinheiro é muito baixo. Os laboratórios não estão pensando no benefício do paciente. É pura concorrência.

ÉPOCA – É por isso que não se investe em tratamentos para doenças como a malária, mais comuns em países pobres?
Rost – Não há interesse em desenvolver medicamentos que possam acabar com doenças conhecidas há décadas. Os países pobres não podem pagar essa conta. O Brasil é visto pela indústria farmacêutica internacional como um mercado pequeno. Ela se baseia em dados de que apenas 10% dos brasileiros têm condições de pagar por medicamentos. Para eles, esse número não significa nada.

ÉPOCA – Segundo uma teoria, os laboratórios “criam” doenças para vender medicamentos. Isso é real?
Rost – É o caso da menopausa. Sei que as mulheres passam por problemas nesse período da vida. Mas não classifico a menopausa como doença. As mulheres usam medicamentos com estrógeno para amenizar calores e melhorar a elasticidade da pele. Os laboratórios se aproveitaram dessas reações naturais da menopausa e as classificaram como graves. Quando as mulheres tomam os remédios, sofrem infarto como efeito colateral.

ÉPOCA – As práticas ilegais da indústria farmacêutica são piores que as de outros setores, como o de tecnologia?
Rost – Sim, porque os laboratórios lidam com vida e morte. Você não vai morrer se a televisão ou o DVD não funcionarem direito.

ÉPOCA – Não devemos levar em consideração que, hoje, graças à pesquisa dos laboratórios, foi descoberta a cura para várias doenças e há maior qualidade de vida?
Rost – Claro que sim. Os laboratórios fizeram muita coisa boa. Em troca de muito dinheiro.


Link: http://arquivoconfidencial.blogspot.com/2009/02/nao-confie-nos-laboratorios.html




Piramide - agua potável.

Ao assistir uma reportagem ( Link da reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=6YKHXc1VvQQno) no "Jornal Hoje" da TV aberta Rede Globo, sobre algumas soluções para se obter água potável de forma prática e barata, chamou-me à atenção uma forma bem simples de fazer esse processo,  que é a pirâmide, e fui buscar mais informações sobre esse invento. Leia :



"Uma invenção holandesa, a “pirâmide de água”, pode garantir o líquido potável barato, a partir da água contaminada e é interessante especialmente para países em desenvolvimento. O segredo é depurar a água utilizando o calor do sol.  
A escassez de água, principalmente água potável, é um drama em todo o planeta. Centenas de milhares de pessoas morrem por ano por falta de água tratada. A Organização Mundial da Saúde calcula que, anualmente, mais de um milhão e meio de crianças morrem por esse motivo, principalmente em regiões tropicais.
O engenheiro holandês Martijn Nitzsche é o inventor da “pirâmide de água”, um sistema de depuração que talvez seja uma solução para o problema. A invenção garantiu a ele um prêmio de inovação oferecido pelo Banco Mundial. Segundo Nitzsche, o maior problema é que 98% de toda a água do planeta é salgada, dos mares, e dos 2% restantes, metade está acumulada nos pólos, em forma de gelo.
“Todos nós prestamos atenção ao 1% de água doce que tentamos tratar. Curiosamente, a pirâmide de água se baseia na água salgada, dos oceanos, ou seja, a que temos em abundância. A pirâmide depura a água salgada e a torna potável.”
Sol
O mecanismo da pirâmide de água é bastante simples: não passa de um enorme recinto com a forma de uma pirâmide inflável e de plástico transparente. Funciona da seguinte maneira:
1. O sol atravessa o plástico e esquenta a água até cerca de 70 graus centígrados.
2. No fundo da pirâmide há um pequeno reservatório com sal e água suja. A água se evapora com o calor do sol e deposita gotas de vapor nas paredes interiores da pirâmide.
3. As gotas são água destilada, sem sal e livre de bactérias, ou seja, potável.
4. Quando as gotas alcançam certo peso, vão escorrendo pelas paredes até uma canaleta receptora e vão a um depósito subterrâneo.

Cifras

Uma pirâmide de trinta metros de diâmetro pode fornecer nos trópicos, diariamente, mil litros de água potável a 300 ou 400 pessoas. O custo atual de uma pirâmide é de aproximadamente 150 mil euros e ela dura dez anos. Com isso, o preço do litro de água sai por 1 ou 2 centavos de euro.
Pode parecer insignificante mesmo para os países pobres, mas o engenheiro Nitzsche coloca o dedo na ferida: “As pessoas dessas regiões não estão acostumadas a pagar pela água. A tecnologia pode ser oferecida, mas é necessário conscientizar as pessoas de países em desenvolvimento de que não vão ter doenças causadas por água contaminada e que vão viver mais tempo por isso.”
Apesar disso, sua ideia está se espalhando. Em Gâmbia, no Senegal e na Índia, já estão em funcionamento as pirâmides de água, sob administração e controle da população. Em pouco tempo elas serão também instaladas nas milhares de ilhas da Indonésia.
Com o aumento da produção, os custos das pirâmides podem ser reduzidos de 150 para 15 mil euros, bem abaixo das tradicionais instalações dessanilizadoras. Por isso, muitas ONGs estão interessadas no sistema criado pelo engenheiro holandês".

Fonte: Radio Nederland wereldomroep Brasil 
Acesso: dia 15/04/2011 - 16h:53min

Excelente solução, já que aqui, no Brasil, 31 milhões de pessoas não tem acesso a água potável (fonte IBGE), diminuiria bastante o numero de casos de doenças relacionadas a água não tratada.

"Você sabe com quem está falando"?

Numa sociedade como a nossa, a brasileira, em que uma pequena parcela, porém, "endinheirada", egoísta e arrogante  está acostumada as impunidades, aos desmandos, ao racismo velado ou não e que adoram "tirar vantagem" em tudo, a famigerada frase "você sabe com quem está falando" virou uma espécie de crachá, identificação como permissão, para burlar regras. No entanto, esse tipo de atitude só era dirigido, e ainda é, à pessoas menos favorecidas economicamente.

E como sempre faço "fuçando" a rede mundial, achei um vídeo em que o educador, filósofo e palestrante Mário Sérgio Cortella faz uma breve análise desse ser tão fora de sintonia da sociedade que o cerca.

Muito bom. Assistam até o fim.



http://www.youtube.com/watch?v=P3NpHryB-fQ

Mata Branca (Caatinga)

 Conhecer  para  preservar
 A Caatinga tem sido ocupada desde os tempos do Brasil-Colônia com o regime de sesmarias e sistema de capitanias hereditárias, por meio de doações de terras, criando-se condições para a concentração fundiária. De acordo com o IBGE, 27 milhões de pessoas vivem atualmente no polígono das secas. A extração de madeira, a monocultura da cana-de-açúcar e a pecuária nas grandes propriedades (latifúndios) deram origem à exploração econômica. Na região da Caatinga, ainda é praticada a agricultura de sequeiro

Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudica a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água, e o equilíbrio do clima e do solo. Aproximadamente 80% dos ecossistemas originais já foram antropizados.  

A Caatinga possui extensas áreas degradadas, muitas delas incorrem, de certo modo, em rsico de desertificação. A fauna da Caatinga sofre grande prejuízos tanto por causa da pressão e da perda de hábitat como também em razão da caça e da pesca sem controle. Também há grande pressão da população regional no que se refere à exploração dos recursos florestais da Caatinga.
 

O bioma Caatinga é o principal ecossistema existente na Região Nordeste, estendendo-se pelo domínio de climas semi-áridos, numa área de 73.683.649 ha, 6,83% do território nacional; é o único bioma exclusivamente brasileiro. Isto significa que grande parte do patrimônio biológico dessa região não é encontrada em outro lugar do mundo além de no Nordeste do Brasil. os estados da BA, CE, PI, PE, RN, PB, SE, AL, MA e MG. O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa mata branca. É um bioma único pois, apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas.
Caracterização:

 A caatinga tem uma fisionomia de deserto, com índices pluviométricos muito baixos, em torno de 500 a 700 mm anuais

A temperatura se situa entre 24 e 26 graus e varia pouco durante o ano. Além dessas condições climáticas rigorosas, a região das caatingas está submetida a ventos fortes e secos, que contribuem para a aridez da paisagem nos meses de seca.

O mês do período seco é agosto e a temperatura do solo chega a 60ºC. O sol forte acelera a evaporação da água das lagoas e rios que, nos trechos mais estreitos, secam e param de correr. Quando chega o verão, as chuvas encharcam a terra e o verde toma conta da região.
Mesmo quando chove, o solo raso e pedregoso não consegue armazenar a água que cai e a temperatura elevada (médias entre 25oC e 29oC) provoca intensa evaporação. Por isso, somente em algumas áreas próximas às serras, onde a abundância de chuvas é maior, a agricultura se torna possível.

Na longa estiagem, os sertões são, muitas vezes, semi-desertos e nublados, mas sem chuva. O vento seco e quente não refresca, incomoda
.


 Clima
Enquanto que as médias mensais de temperatura variam pouco na região,
as variações diárias de temperatura e umidade são bastante pronunciadas, tanto nas áreas de planície como nas regiões mais altas do planalto. 

No planalto, os afloramentos rochosos mais expostos, sujeitos à ação dos ventos e outros fatores, podem experimentar temperaturas mais baixas  durante as noites mais frias do ano, enquanto que a temperatura pode ser bastante elevada durante os dias quentes e ensolarados do verão.  

As áreas de planície estão sujeitas a um período de seca muito mais longo e severo que as áreas planálticas mais elevadas, período que normalmente dura de sete a dez meses, a taxa de precipitação anual é mais baixa, estas áreas têm clima semi-árido tropical, com temperaturas médias mensais ficando acima de 22°C.

 Hidrografia
                                  Leito seco de rio temporário da Caatinga.
Através de caminhos diversos, os rios regionais saem das bordas das chapadas, percorrem extensas depressões entre os planaltos quentes e secos e acabam chegando ao mar, ou engrossando as águas do São Francisco e do Parnaíba (rios que cruzam a Caatinga).
                                  Rio São Francisco cruzando o sertão.



Das cabeceiras até as proximidades do mar, os rios com nascentes na região permanecem secos por cinco ou sete meses no ano. Apenas o canal principal do São Francisco mantém seu fluxo através dos sertões, com águas trazidas de outras regiões climáticas e hídricas.

 Vegetação 
Quando chove, a paisagem muda muito rapidamente. As árvores cobrem-se de folhas e o solo fica forrado de pequenas plantas.
                                                                                                                                                                                                                            
Estação seca
Estação chuvosa
                                              
As plantas da caatinga possuem adaptações ao clima, tais como folhas transformadas em espinhos, cutículas altamente impermeáveis, caules suculentos. 

Duas adaptações importantes à vida das plantas nas caatingas são a queda das folhas na estação seca e a presença de sistemas de raízes bem desenvolvidos. A perda das folhas é uma adaptação para reduzir a perda de água por transpiração e raízes bem desenvolvidas aumentam a capacidade de obter água do solo.          
                                                                                   
A Caatinga é dominada por tipos de vegetação com características xerofíticas – formações vegetais secas, que compõem uma paisagem cálida e espinhosa – com estratos compostos por gramíneas, arbustos e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), caducifólias (folhas que caem), com grande quantidade de plantas espinhosas (exemplo: leguminosas), entremeadas de outras espécies como as cactáceas e as bromeliáceas.
A caatinga apresenta três estratos: arbóreo (8 a 12 metros), arbustivo (2 a 5 metros) e o 
 herbáceo (abaixo de 2 metros).  

Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.

 

No meio de tanta aridez, a caatinga surpreende com suas "ilhas de umidade" e solos férteis. São os chamados brejos, que quebram a monotonia das condições físicas e geológicas dos sertões. Nessas ilhas, é possível produzir quase todos os alimentos e frutas peculiares aos trópicos.
 
Fauna



Quando chove na caatinga, no início do ano, a paisagem e seus habitantes se modificam. Lá vive a ararinha-azul, ameaçada de extinção. Outros animais da região são o sapo-cururu, a asa-branca, a cotia, a gambá, o preá, o veado-catingueiro, o tatu-peba e o sagui-do-nordeste, entre outros.


A situação de conservação dos peixes da Caatinga ainda é precariamente conhecida. Apenas quatros espécies que ocorrem no bioma foram listadas preliminarmente como ameaçadas de extinção, porém se deve ponderar que grande parte da ictiofauna não foi ainda avaliada.


São conhecidas, em localidades com feição características da caatinga semi-áridas, 44 espécies de lagartos, 9 espécies de anfisbenídeos, 47 de serpentes, quatro de quelônios, três de crocolia, 47 de anfíbios - dessas espécies apenas 15% são endêmicas. Um conjunto de 15 espécies e de 45 subespécies foi identificado como endêmico. São 20 as espécies ameaçadas de extinção, estando incluídas nesse conjunto duas das espécies de aves mais ameaçadas do mundo: a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) e a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari).

Destaca-se também a ocorrência de espécies em extinção, como o próprio gato-do-mato, o gato-maracajá, o patinho, a jararaca e a sucuri-bico-de-jaca.


 Geologia, Relevo e Solos 

As áreas de planície as rochas prevalecentes têm origem na era Cenozóica (do fim do período Terciário e início do período Quaternário), as quais se encontram cobertas por uma camada de solo bastante profunda, com afloramentos rochosos ocasionais, principalmente nas áreas mais altas que bordejam a Serra do Tombador; tais solos (latossolos) são solos argilosos (embora a camada superficial possa ser arenosa ou às vezes pedregosa) e minerais, com boa porosidade e rico em nutrientes. Afloramentos de rocha calcárea de coloração acinzentada ocorrem a oeste.

A região planáltica é composta de arenito metamorfoseado derivado de rochas sedimentares areníticas e quartzíticas consolidadas na era Proterozóica média; uma concentração alta de óxido férreo dá a estas rochas uma cor de rosa a avermelhada. Os solos gerados a partir da decomposição do arenito são extremamente pobres em nutrientes e altamente ácidos, formando depósitos arenosos ou pedregosos rasos, que se tornam mais profundos onde a topografia permite; afloramentos rochosos são uma característica comum das áreas mais altas.
Estes afloramentos rochosos e os solos pouco profundos formam as condições ideais para os cactos, e muitas espécies crescem nas pedras, em fissuras ou depressões da rocha onde a acumulação de areia, pedregulhos e outros detritos, juntamente com o húmus gerado pela decomposição de restos vegetais, sustenta o sistema radicular destas suculentas.










 

Conservadores X Liberais: A diferença tá no cerebro. Hum, tá explicado então!!!




"Visão política é relacionada a diferenças no cérebro"

Por Kátia Arima

Pesquisadores do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade College London, na Inglaterra, descobriram que existe uma relação entre a visão política das pessoas e estruturas do cérebro.


Diferenças em estruturas do cérebros foram identificadas nos voluntários estudados. Pessoas que se consideravam liberais apresentaram maior volume na região frontal do córtex cingulado, enquanto aqueles que se consideravam conservadores apresentaram amídalas cerebrais do lado direito maiores. 


O córtex cingulado está relacionado à coragem, enquanto as amídalas cerebrais estão associadas à ansiedade. Na pesquisa, foram identificadas nas pessoas consideradas liberais uma maior habilidade de lidar com informações conflitantes e de reconhecer uma ameaça, em comparação aos conservadores. 


Os relatórios também mostraram que os conservadores são mais sensíveis e ansiosos diante ameaças ou incertezas, enquanto os liberais tendem a ser mais abertos a novas experiências.
A pesquisa foi realizada com 90 estudantes e membros do parlamento inglês. Como esses voluntários são adultos, não dá para dizer se essas características estruturais do cérebro são natas ou foram adquiridas com o tempo. O estudo foi publicado na edição de 7 de abril do periódico Current Biology.


Fonte: Site da Revista  National Geographic Brasil
http://viajeaqui.abril.com.br/national-geographic/noticias/286817_noticias.shtml?CI?utm_source=homeng&utm_content=fototopo3

O que é 'cultura de paz"?




"A ONU (Organiozação das Nações Unidas) define um conjunto de valores, atitudes, comportamentos estilos de vidas associados a cultura de paz".

Portanto, a cultura de paz é o "comprometimento de promover e vivenciar o respeito a vida e dignidade de cada pessoa sem discriminação ou preconceito, a rejeição de qualquer forma de violência, o compartilhar de tempo e recursos com generosidade a fim de terminar com a exclusão, a injustiça e a opressão política e econômica, desenvolver a liberdade de expressão e diversidade cultural através do diálogo e da compreensão do pluralismo, manter um consumo responsável respeitando todas as formas de vida e contribuir para o desenvolvimento da minha comunidade, área, país e planeta".


Enquanto movimento, a Cultura de Paz iniciou-se oficialmente pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1999 e empenha-se em prevenir situações que possam ameaçar a paz e a segurança – como o desrespeito aos direitos humanos, discriminação e intolerância, exclusão social, pobreza extrema e degradação ambiental – utilizando com principais ferramentas a conscientização, a educação e a prevenção.


De acordo com a UNESCO, a cultura de Paz “está intrinsecamente relacionada à prevenção e à resolução não-violenta de conflitos” e fundamenta-se nos princípios de tolerância, solidariedade, respeito à vida, aos direitos individuais e ao pluralismo. 


Nas palavras de Hamilton José Barreto de Faria (2002):
“Entendemos como cultura de paz a consciência permanente de valores da não-violência social. A cultura da paz vai mais longe do que construir a paz. Cultura da paz não é simplesmente ausência de guerra. É diferente também da passividade e da resignação. A cultura da paz não elimina oposições ou conflitos, mas pressupõe a resolução pacífica dos conflitos. E resolver os conflitos sociais de forma pacífica é uma mudança radical nos paradigmas que dão sustentação ao atual modelo civilizatório.” 


Já quanto à base da Cultura de Paz e seu ponto de partida, afirma:

“Rejeitar a violência é a base da cultura da paz. (...) A cultura da paz rejeita a violência física, sexual, étnica, psicológica, de classe, das palavras e ações. (...) O ponto de partida desta cultura é a cooperação com a comunidade dos seres vivos e o desenvolvimento interior das pessoas.”


De acordo com David Adams, um dos ícones da Cultura de Paz no mundo, a Cultura de Paz tem como base 8 pilares:

1. Educação para uma Cultura de Paz;
2. Tolerância e Solidariedade;
3. Participação Democrática;
4. Livre fluxo de Informações;
5. Desarmamento;
6. Direitos Humanos;
7. Desenvolvimento Sustentável;
8. Igualdade entre gêneros. 
 
 Fontes:

Mais uma tragédia no Rio. É preciso reverberá a "cultura da paz".

O que aconteceu ontem, na cidade do Rio de Janeiro, nos mostra o quão estamos longe de acostumarmos com a paz, é claro que a atitude insana do assassino daquelas crianças tem mais  haver com uma doença mental, do que com a criminalidade que assola as grande capitais brasileiras, no entanto, o que se pode discutir é a grande facilidade na aquisição de armas no país, pois ai é que esta o "X" da questão. 

Sabemos que, para adquirir uma arma de forma "legal" existe procedimentos burocráticos "infinitos",  não é? Pois então, como é que ele conseguiu essas armas e munição?

Conseguiu de forma sorrateira, como todos os bandidos, e assassinos conseguem: contra bandeando ou usando armas de uso restrito, "sabe se lá" como adquiriram. Não podemos nos esquecer,  também, que no plebiscito sobre o direito ou não de possuir armas, em 2005, brasileiros "induzidos" pela propaganda sensacionalista das maiores empresas midiáticas do país, votaram contra o desarmamento.

O Brasil com seu histórico de impunidades, leis brandas ou abrandadas, frouxidão do judiciário, falta de fiscalização, vida moderna, onde o "eu" é mais valorizado que o "nós", só contribui com a falta da "cultura da paz".
A grande midia faz uma "espetacularização" da noticia, não informa, não debate, infesta-se de preconceitos, politiza a noticia, totalmente desconexa com a realidade, onde contribui, também, com a falta da "cultura da paz".

Esse ser, por hora  não posso chama-lo de humano, mostrou-nos uma realidade, que achávamos que estava distante de nós, assassinou "brasileirinhos" de forma muito cruel, com o aval da nossa "incompetência" de fiscalizar a fabricação, comercialização e  combate ao contrabando de armas.

Se a nossa incompetência, mal vontade e falta de escrúpulo está manifestada em todo nosso seguimento social, e tenho razões  para achar que está, a "cultura da paz"  vai ser apenas um sonho.


Atenção, subserviência não!!!




Fuçando blogs em que eu me indentifico, achei uma entrevista do Sr. José Luís Fiori, coordenador do programa de pós-graduação em economia política internacional da UFRJ, que fez para o jornal Folha de S. Paulo, nessa entrevista ela fala sobre a "guerra" na Libia, que faz parte de uma nova corrida imperialista e que os conflitos recentes não tem haver só com o petróleo, mas com disputas de recursos no continente africano.
Lendo essa entrevista, me chamou a atenção a ultima pergunta feita pelo reporter:

Qual sua avaliação da visita de Obama ao Brasil?

Resposta: Teria sido uma visita irrelevante, quase um passeio de fim de semana da família Obama, se não tivesse sido usado para fazer uma demonstração imperial do poder americano. Ao encenar uma decisão de guerra, que já tinha sido tomada e que foi deixada para ser anunciada em território brasileiro, antes de um almoço festivo do Itamaraty. Deixando nosso país numa posição rebaixada e colocando nossos governantes na posição de pró-cônsules de uma província imperial, na hora em que faziam o ridículo de anunciar um novo "tratamento entre iguais". Faltou um mínimo de altivez aos nossos governantes e ex-governantes presentes na confraternização do Itamaraty. Para nem falar das autoridades cariocas que se comportaram como se fosse apenas tietes de auditório.

É, infelizmente, mesmo com os avanços conquistados nos ultimos oitos anos, ainda somos subservientes.
Só lembrando, o presidente norte-americano Barak Obama, recebeu o prêmio Nobel da paz.
Se quizer ler a entrevista completa é só acessar o Blog do Miro, foi lá que eu "fucei".
http://altamiroborges.blogspot.com/2011/04/fiori-e-nova-corrida-imperialista.html#more

Nordeste: Mudança no perfil do consumo

Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, especializada na geração de informações estratégicas e táticas para a indústria e o varejo, apresentou no evento “Nordeste, a bola da vez”, em Salvador, estudos que comprovam que produtos como cerveja, refrigerante, leite em pó e fraldas descartáveis tiveram acréscimo de consumo bastante significativo, na região.
Segundo Eduardo Ragasol, presidente da Nielsen, trata-se de uma migração do consumo de categorias básicas para produtos de maior valor agregado.
“Houve migração do consumidor de biscoito para biscoito recheado, do papel higiênico mais simples para papel higiênico com folha dupla, e do alvejante com cloro para alvejante sem cloro”, exemplificou o executivo.
A pesquisa da empresa apenas confirma o que já se sabia, em função da política de descentralização dos investimentos realizados no governo Lula. O economia do nordeste teve crescimento médio, acima da média do país, o que fatalmente conduziu a uma mudança no perfil do consumidor. O bolsa família e o aumento do nível de emprego e da renda,  são responsáveis por transformações no consumo com consequente aumento das vendas de uma maneira geral, na região.

Pré-sal - Entenda como se formaram, há 160 milhões de anos, os poços de petróleo na camada pré-sal e como a Petrobras irá explorar essa riqueza.



Libia: Khadafi, rebeldes, OTAN - NATO...

O Contraditório

O intuito, como mencionei, é o contraditório, ou seja,  apresentar uma outra visão dos acontecimentos, não podemos nos contentar apenas com um lado da história, é preciso estar atento aos vários lados, por que um deles pode estar  neglicenciando partes da história.

Toda noticia veiculada na imprensa ocidental nos dá conta que os rebeldes na Líbia estão por fazer um feito histórico naquele país (Democracia e Liberdade). Mas, como já disse aqui, o que essa imprensa nativa noticia não se pode levar a sério, "né verdade "? Pois então, diante dessa afirmação, republico aqui um artigo do "Jornal Agua Verde", postado do blog "A Marcha Verde":


O dirigente rebelde Mustafa Abdel Jalil, nomeado pelos governos imperialistas dos EUA, França e Inglaterra “presidente do Conselho de Governo Interino” da Líbia, concedeu uma entrevista coletiva junto ao enviado do secretário-geral da ONU, o diplomata jordaniano Abdelilah al-Khatib, que se apresentou nesta sexta-feira em Benghazi após ter visitado Trípoli no dia anterior, e pediu, ingenuamente, que "As tropas de Kadafi devem abandonar suas posições ao redor das cidades sitiadas para que possamos decretar um cessar-fogo". Ora, a declaração é ridícula. Em primeiro lugar, os rebeldes não passam de grupos de mercenários armados e financiados pela CIA e pela Al Qaeda. Em segundo lugar, os rebeldes estão em fuga após promover massacres e atos terroristas em diversas cidades líbias. Dezenas de policiais líbios foram assassinados e tiveram os corpos incinerados em praça pública na cidade de Benghazi. Em nenhum momento foi cogitada qualquer possibilidade de vitória dos rebeldes na Líbia, a não ser nos veículos de comunicação do Ocidente.

Abdel Jalil também disse que para que se cumpra esse cessar-fogo o regime de Kadafi "deve permitir liberdade ao povo para que expresse seus pontos de vista". Outra frase ridícula. Ao recuperar a bandeira da monarquia líbia, os rebeldes desejam trocar o governo de Democracia Direta (Congressos e Comitês Populares) de hoje por uma monarquia corrupta do passado, nos moldes da Arábia Saudita, Emirados Árabes, Kuwait, Omã, Jordânia entre outros.

A possibilidade de um cessar-fogo foi discutida nesta sexta-feira entre os líderes rebeldes e o enviado especial da ONU, que previamente fez consultas parecidas com as autoridades do governo de Trípoli.
O enviado da ONU disse que, uma vez conhecidos os pontos de vista das duas partes, encaminhará suas conclusões para serem estudadas na sede das Nações Unidas em Nova York.

Al-Khatib afirmou que a possibilidade de conseguir um cessar-fogo era um dos três pontos das conversas que manteve tanto com representantes do regime, quanto com os dirigentes rebeldes.
Os outros dois eram a proteção dos civis e a necessidade de que as agências humanitárias possam entrar em todas as áreas do país a fim de cumprir sua missão.

Esse discurso retórico não passa de continuidade da política de mentiras enquanto continuam os ataques terroristas promovidos pela coalizão dos EUA, Inglaterra e França, através da OTAN, contra a população civil da Líbia. A opinião pública mundial tem certeza – apesar das mentiras diárias da imprensa controlada pelos EUA – que o objetivo desta guerra de agressão é dividir o país para roubar petróleo líbio, um ato criminoso, cópia fiel da covarde invasão do Iraque, que destruiu a infra-estrutura do país e permitiu que os EUA roubem diariamente toda a produção de petróleo iraquiano, enquanto a população daquele país sofre com falta de alimentos, luz, água e combustíveis. E isso a imprensa mercenária não mostra.

O “bombardeio humanitário” dos exércitos de EUA-anglo-franceses devem ser chamados pelo seu nome real e verdadeiro: ataques terroristas para roubar riquezas naturais do país agredido. Desde o início dos ataques os agressores desejavam estabelecer uma zona de exclusão para construir um governo paralelo, separando o leste do país, onde estão as maiores jazidas de petróleo. Mas apesar de todos os bombardeios e ataques terroristas, a coalizão não consegue estabelecer a tal zona de exclusão porque o país está unido sob a liderança de Muamar Kadafi, e todos os dias os partidários de Kadafi avançam deforma segura para eliminar os pequenos bolsões de rebeldes mercenários.

A Resolução nº 1.973 do Conselho de Segurança da ONU operou como cavalo de Tróia, e era esse seu objetivo inicial: permitiu que o consórcio EUA-anglo-francês – e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – se convertesse em força aérea da ONU usada para apoiar um levante armado. Esse ato criminoso não tem nada a ver com proteger civis, esse arranjo é absoluta e completamente ilegal em termos da legislação internacional. O objetivo final aí ocultado, que todos conhecem, mas que ninguém assume ou confessa, é mudar o governo na Líbia para permitir o roubo de petróleo.

A cada dia que passa os chamados “rebeldes” perdem espaço e são vistos em suas verdadeiras faces de terroristas mercenários a serviço do roubo e do massacre de uma população civil indefesa. A proposta apresentada de cessar-fogo é apenas mais uma artimanha de grupos derrotados, à espera da ajuda da CIA, anunciada por Barack Obama, o chefe da quadrilha de salteadores a serviço das empresas petrolíferas norte-americanas e européias.

Esta guerra contra a Líbia já foi perdida pelas potências estrangeiras, inclusive junto à opinião pública mundial, que não acredita na imprensa mercantilista a serviço do imperialismo norte-americano. Mas o pior de tudo no balanço das tragédias, além das perdas de vidas de centenas de civis inocentes líbios, é a criação de um precedente junto às Nações Unidas, segundo o qual nenhuma nação, nenhum povo deste planeta, está a salvo das garras criminosas das potências imperialistas, porque a ONU traiu e sempre trairá seu propósito de preservar a paz mundial. 





"Auxilio Reclusão". As "pegadinhas" da nossa Constituição.

Vou contar uma “historinha” antes pra ser entendido.
Nasci e me criei em sampa, mas pelas circunstancias da vida estou morando no Nordeste (foi a coisa mais acertada que fiz), aí comecei a ouvir umas “conversas” sobre salário para presidiário, confesso que em sp nunca tinha ouvido falar, no entanto, outro dia um certo cidadão me contou uma historia de que um fulano, parente dele, teria recebido mais de 20 mil reais, referente a um retroativo, por ñ ter recebido o tal do “salário presidiário”,enquanto esteve no "chilindró", achei um absurdo a história, mas pensei, esse cara deve estar exagerando.
Pois bem, esses dias recebi um e-mail com o titulo de “Portaria nº 48 de 12/ 2/2009 da Prev.Social – REVOLTANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!”, ‏e fiquei sabendo que esse “maldito” salario existe e é chamado de “auxilio reclusão”, onde o presidiario que tiver filhos pode receber, está lá na Constituição. 
Bom… comecei “fuçar” na net e “espia só”:

A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 estabelece em seu Artigo 201:
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:

IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998 que “Modifica o sistema de previdência social, estabelece normas de transição e dá outras providências.”)
E o pior é que no ano de 2010 esse “salário presidiáro” teve aumento e, pasmem, sem nenhum alarde. Alguns casos o aumento chegou a R$810,18 e o absurdo ñ para por ai, se o “cidadão” preso morrer, o seu “salarinho digno” vira pensão por morte.

O que é que isso?!?!?!? O que é que isso?!?!? O que é que isso?!?!?

E o cidadão de bem que for trucidado por bandidos cruéis, recebe o que? 

Voce deve estar pensando que essa "pegadinha" é nova, pois então, fui “fuçar” mais, “espie”:

A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que “Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências”, estabelece:
Art. 18 O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:

II – quanto ao dependente:

b) auxílio-reclusão;

Art. 80. O auxílio-reclusão será devido, nas mesmas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado recolhido à prisão, que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço.
Parágrafo único. O requerimento do auxílio-reclusão deverá ser instruído com certidão do efetivo recolhimento à prisão, sendo obrigatória, para a manutenção do benefício, a apresentação de declaração de permanência na condição de presidiário.
A Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991 é assinada por Fernado Collor e Antonio Magri.
O Decreto nº 3.048 – de 06 de maio 1999 – DOU de 7/05/1999 – Republicado em 12/05/1999 que “Aprova o Regulamento da Previdência Social e dá outras providências” estabelece em seu Artigo 5º:
Art. 5º A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá a:

IV – salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e
O Decreto nº 3.048 – de 06 de maio 1999 é assinado por Fernando Henrique Cardoso e Waldeck Ornélas.
A Lei nº 5.890 de 8 de junho de 1973, que “Altera a Legislação de Previdência Social e dá outras providências”, publicada no DOU de 11/6/73 estabelecia:
Art. 22. As prestações asseguradas pela previdência social consistem em benefícios e serviços, a saber:

II – quanto aos dependentes:

b) auxílio-reclusão:
A Lei nº 5.890 de 8 de junho de 1973 é assinada por Emílio G. Médici e Júlio Barata.
Lei nº 3.807 de 26 de agosto de 1960 – DOU de 5/9/60 – LOPS – Lei Orgânica de Previdência Social estabelecia:

Art 43. Aos beneficiários do segurado, detento ou recluso, que não perceba qualquer espécie de remuneração da emprêsa, e que houver realizado no mínimo 12 (doze) contribuições mensais, a previdência social prestará auxílio-reclusão na forma dos arts. 37, 38, 39 e 40, desta lei.
§ 1º O processo de auxílio-reclusão será instruído com certidão do despacho da prisão preventiva ou sentença condenatória.
§ 2º O pagamento da pensão será mantido enquanto durar a reclusão ou detenção do segurado o que será comprovado por meio de atestados trimestrais firmados por autoridade competente.
A Lei nº 3.807 de 26 de agosto de 1960 é assinada por Juscelino Kubitschek.

Confesso preciso ler mais nossa Constituição, depois dessa tenho a impressão que vou encontrar mais absurdos.

Nós, brasileiros de bem, estamos mais perdidos que "cego em tiroteio", precisamos nos "orientar" se não isso aqui degringola de vez.

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