Países do Bric não são mais emergentes, diz criador do termo.

Saiu no portal Terra que o criador do termo Bric, Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs,em 2001,que se refere a Brasil, Russia, China e India, como paises de economia em deselvolvimento, classificou-os novamente.
Leia a noticia completa


Os quatro países conhecidos como Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - deixaram para trás o status de economias emergentes e precisam ser vistos como uma categoria à parte, informou quinta-feira o criador do termo, Jim O'Neill. Presidente da gestora de ativos da Goldman Sachs na Grã-Bretanha, O'Neill cita como exemplos de avanço a China e o Brasil, que estão entre as sete maiores economias do mundo com os outros dois muito próximos na lista."É cada vez mais claro para mim que se referir as quatro nações dos Bric como emergentes não faz mais sentido", disse o economista. "Os Bric, junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes", destacou. O'Neill ressaltou ainda que o Brasil se tornou a sétima economia do mundo "dez anos antes do que eu pensava".Recentemente a Goldman Sachs reclassificou os quatro países, que passaram a ser chamados de "mercados de crescimento" nos relatórios da consultoria. Nessa categoria, estão também Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia - entretanto, "muito longe" dos Bric em termos de importância econômica, escreve Jim O'Neill no Times.O economista criou o termo Bric para ressaltar a força econômica dos quatro grandes emergentes na virada do século. Mas de lá para cá o passo do crescimento desses países tem superado as expectativas. A estimativa é que o tamanho dos Bric supere o do G7 - o grupo de países mais industrializados do mundo - por volta de 2027, cerca de dez anos antes do previsto, diz O'Neill.Até o fim desta década, os Bric devem alcançar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado de US$ 25 trilhões, comparado com cerca de US$ 11 trilhões atualmente e cerca de US$ 3 trilhões no início do século, afirmou O'Neill. "Em algum momento nesta década, eles superarão, juntos, os Estados Unidos. Meu palpite é que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018".O economista diz que ser reclassificado de "mercados de crescimento" não implica que Brasil, Rússia, Índia e China "vão crescer todos os anos". "Eles crescerão em ciclos, como todos os outros. O que queremos com isso é indicar que, à medida que a economia global continue rastejando nessa década, a proporção deles no PIB global deve aumentar".

Agencia Brasil
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201103311103_ABR_79594420

Comprar, Jogar Fora, Comprar / Comprar, tirar, comprar (2011)

OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA 

  Documentário produzido pela TVE espanhola que trata da obsolescência programada, uma estratégia que visa fazer com que a vida de um produto tenha sua durabilidade limitada para que sempre o consumidor se veja obrigado a comprar novamente.

  O filme abre com um funcionário da emissora descobrindo que sua impressora EPSON havia deixado de funcionar sem motivo aparente e que o custo de consertá-la sairia mais caro do que uma nova.

  A Obsolescência Programada começou primeiramente com as lâmpadas, que antes duravam décadas trabalhando ininterruptamente (como a lampada que está acesa há mais de cem anos num posto dos bombeiros dos EUA) mas, depois de uma reunião com o cartel dos fabricantes, passaram a fazê-las para durar apenas 1.000 horas.

  Essa prática tem gerado montanhas de resíduos, transformando algumas cidades de países de terceiro mundo em verdadeiros depósitos, sem falar na matéria prima, energia e tempo humano desperdiçados.

(Esta em espanhol, mas dá para entender perfeitamente).

postado originalmente do blog Doc Verdade


O figurino da sustentabilidade. Dal Marcondes

Em razão da realização do 2º Fórum Mundial de Sustentabilidade, que aconteceu em Manaus-AM, de 23 até o dia 26 de março, onde politicos, empresários e ecologistas discutiram um modelo de desenvolvimente sustentavel por meio do emprego e da promoção de práticas ecológicas, reproduzo aqui um artigo  de Dal Marcondes, tirado do site da revista Carta Capital.

foto Dida Sampaio/AE

O mundo precisa de um momento de reflexão e debate para que lideranças empresariais possam se mirar no figurino da sustentabilidade e ver onde estão apertando as costuras


Empresários e engenheiros tem muito em comum quando se fala em sustentabilidade. Precisam de indicadores, métricas e modelos capazes de mostrar o que fazer e como fazer para tornar suas organizações mais afinadas com o modelo empresarial que deverá adentrar pelo século XXI e ser a base de uma economia com menos emissões de carbono e criativa na forma de se organizar, gerar lucros e distribuir riquezas pela sociedade. Como as dúvidas ainda são muitas e as soluções pouco testadas, encontros como o Fórum Mundial de Sustentabilidade, que teve sua segunda edição de 24 a 26 de março, em Manaus, devem ser vistos como oportunidades relevantes para o debate entre setores empresariais avançados sobre como podem estimular a transição para uma economia limpa.
Segundo Ricardo Young, ex-presidente do Instituto Ethos, este Fórum poderia compor, junto com o Fórum Social Mundial e o Fórum Econômico de Davos, o tripé de sustentação do debate global da para a construção de um modelo econômico baseado no equilíbrio social (FSM), econômico (Davos) e ambiental (Manaus). “Essa mobilização de empresários e executivos de porte global pode tornar-se referência para uma economia verde, inclusiva, socialmente justa e capaz de gerar e distribuir riquezas”, explica. E de fato, o Fórum organizado pelo Lide e coordenado pelo empresário João Dória Jr. teve muito méritos em atrair personalidades mundiais e líderes de empresas brasileiras dos mais diversos setores. Estiveram presentes representantes de logomarcas de destaque no cenário brasileiro e global, como Nestlé, Bradesco, Coca-Cola, Sabesp, Procter&Gamble, Itautec, Honda, Natura e uma infinidade de outras marcas líderes.
A presença do ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, mais conhecido entre os brasileiros como o personagem “Exterminador do Futuro”, foi inspiradora e suficiente para elevar a auto-estima de qualquer brasileiro. Schwarzenegger refutou que o Brasil seja um país pobre. Para ele uma economia capaz de obras monumentais como os sistema viários das grandes cidades, com suas pontes e super avenidas, com tecnologia para produzir medicamentos sofisticados e aeronaves que atuam globalmente e com marcas reconhecidas em todos os mercados não pode ser chamada de pobre. “O Brasil precisa ser mais divulgado no mundo, para que todos saibam do que os brasileiros são capazes”, disse. Também contou os esforços feitos em sua gestão como governador para mudar a economia da Califórnia em direção a um modelo de baixo carbono e de tecnologias limpas. “os novos investimentos, seja em que área forem, precisam ter o componente da sustentabilidade”, explicou. Para ele esta é uma forma de se ir fazendo a transição, até que se perceba que é mais prático, eficiente e lucrativo ser sustentável.
Outro que aplicou uma injeção de ânimo na plateia foi o ex-presidente norte-americano Bill Clinton, que depois de deixar a Casa Branco, tornou-se um ativista da sustentabilidade e da redução das desigualdades globais na William J. Clinton Fpumdation. Depois de falar sobre o que ele considera os três principais desafios do mundo nas próximas décadas, o clima, a instabilidade global e a segurança cibernética, o ex-presidente deixou claro que via um novo Brasil no cenário das nações. Ele destacou a criatividade com que o país desenvolveu uma política contra a proliferação da aids e como se tornou referência nessa área. Como o país assumiu responsabilidades complexas ao liderar a ajuda e a intervenção da ONU no Haiti e como a liderança brasileira está se dando pelo exemplo e não pela capacidade militar. “O Brasil é, junto com a Argentina, um dos poucoa países do mundo que podem oferecer alimentos e biocombustíveis ao mundo sem ter de desmatar um só hectares de floresta”, disse.
Da plateia vem a pergunta: “O que querem que façamos?”. E a resposta vem direta e seca: “Quero que liderem o resto do mundo em sustentabilidade”, diz Clinton. E completou: “O Brasil pode mostrar ao mundo que a inovação em produção e uso de energias limpas também é muito rentável”, explicou. E alertou: “Não aceito a posição simplista de ser a favor ou contra mudanças. É preciso que as pessoas se engajem e ofereçam alternativas melhores”.
Durante os três dias de apresentações os particpantes puderam ter contato com outros líderes globais do pensamento sustentável, como o jornalista e ambientalista Paul Hawken, um dos inspiradores do presidente global do Walmart, Harold Lee Scott, que reviu as estratégias da organização e realizou uma guinada global para reduzir sua pegada ecológica, revendo seus padrões para uso de água e energia, além da geração de resíduos. Hawken contou que, no princípio, diversos outros stakeholders da organização eram contra, mas sob a liderança coerente de Lee Scott as coisas foram acontecendo. “É preciso que exista nas empresas pessoas capazes de romar as decisões certas, porque manter o mesmo rumo é sempre mais confortável, principalmente quando as perdas ainda não estão acontecendo e o novo modelo ainda não provou seu potencial”, explica. “No entanto, a médio prazo, quem não mudar vai pagar caro por isso”, aponta.
Uma presença brasileira de destaque foi o ex-secretário de Maio Ambiente de São Paulo, o advogado Fábio Feldman, que defendeu a economia criativa como forma de ampliar a participação da sociedade nos processos de geração de riquezas, além de mostrar que o Brasil tem muito potencial para chegar à liderança ambiental apontada por Bill Clinton. Feldman assumiu o palco com legitimidade para falar em desenvolvimento sustentável, lembrando seus melhores tempos de militância, quando assumiu lutas que se tornaram emblemas para a história ambiental do Brasil.
João Dória Jr. conseguiu reunir líderes e celebridades no 2º Fórum Global de Sustentabilidade, mas ao final, entre os participantes da plateia, fica uma sensação de “quero mais”. É preciso avançar nas pautas. Propor caminhos ousados e assumir o protagonismo que o tema demanda. Posicionar-se lado a lado com o Fórum Social Mundia e com o Fórum Econômico Mundial. O mundo precisa e o Brasil tem legitimidade para isso. (Envolverde).

http://www.cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/o-figurino-da-sustentabilidade

Documentario "Dinheiro como Dívida - Money as Debt"

Este documentário aborda algumas questões fundamentais sobre o sistema financeiro, que precisam ser debatidas. Coloco algumas delas aqui, como preparação para assistir o vídeo.
Pra começar, os bancos emprestam dinheiro que não tem, embora tenham o poder de criá-lo. O dinheiro que depositamos no banco é um empréstimo que fazemos ao banco e este dinheiro realmente existe, em moeda e papel.
Já o dinheiro que o banco empresta, não, ele é apenas um número, pois o banco não precisa ter esse montante em papel e moedas para fazer o empréstimo. Apenas 5% do valor monetário circulante na economia realmente existem fisicamente.
Ou seja, o sistema financeiro está montado para falir, pois ele é irreal. Por isso todo o sistema financeiro trabalha com o endividamento de pessoas, empresas e estados nacionais.
Desta forma, mais do que saber como gerenciar o dinheiro que temos, precisamos saber como o dinheiro funciona para não sermos escravos dele, se não estaremos vendendo nossa alma ao capitalismo.
Este documentário faz um histórico de como o dinheiro foi criado, numa abordagem fácil de seguir, com uso de animações, para podermos nos acercar de um tema tão árido.
Ele mostra como o sistema financeiro é baseado no oferecimento de crédito que cria dívidas, e não em dinheiro real. Assim, o sistema bancário, por exemplo, financia compras para seus clientes sem precisar ter nenhum dinheiro real em caixa, e os clientes ficam devendo este dinheiro ao banco.
É claro que estas operações são todas legalizadas, mas a questão até agora é que somente os clientes que tomam empréstimos é que arcam com qualquer prejuízo que houver, sem que o banco, que criou o dinheiro do nada, nada tenha que fazer, apenas esperar que o cliente pague sua dívida, já que o cliente assinou um contrato para tal.
O problema é que nós, os clientes, nunca olhamos para o fato de que o banco não tem o dinheiro que ele nos emprestou, mas nós teremos que providenciar dinheiro real para pagar o empréstimo contraído. E ficamos a vida inteira presos nesse esquema, sem lidar com o dinheiro real com valor real baseado em coisas reais.
No entanto, há outros fatores que precisam ser considerados nesse esquema, como os juros, a inflação, a deflação, o poder de compra do dinheiro, que pode aumentar ou diminuir, de acordo com a manipulação daqueles que controlam o sistema financeiro.
O documentário The Money Masters mostra isso em detalhes, ou seja, como a hiper-inflação ou a deflação são eventos criados em espaços privados, e não decorrências naturais da economia, que só teoricamente funciona assim.
Com tudo isso, não podemos esquecer que os principais pilares da economia são os recursos naturais, as empresas + os trabalhadores que produzem coisas a partir dos recursos naturais e os consumidores, que são os mesmos trabalhadores que receberam salários pelos serviços prestados.
Mas estes não são quem fica com a fatia maior do bolo financeiro, que acaba sempre na mão dos banqueiros.
Ao esquecermos tudo isso, entregamos todo o poder na mão de quem nada tem de sólido, a não ser o poder legal de criar dinheiro do nada, ou seja, os bancos.
No entanto, se ocorre uma desvalorização do dinheiro, por inflação, por exemplo, e o povo/trabalhadores/consumidores perdem seu poder de compra, e a economia entra em colapso e os bancos também, os governos é que entram com recursos para salvar os bancos, recursos esses retirados das poupanças exatamente do mesmo povo, que foi penalizado economicamente pela manipulação desse mesmo sistema financeiro.

parte 1
O documentário Dinheiro Como Dívida II está dividido em 8 partes; coloco aqui a parte 1; as outras surgirão no final de cada uma, na barra de vídeos:








Terremoto

Com as recentes noticias de um terremoto seguido de um tsunami de proporções devastadoras no Japão, que ceifou grande numero de vidas humanas, as pessoas se perguntam, "como acontece tal fenomeno"?

Para entender como acontecem os terremotos de forma simples, o terremoto é um tremor de terra que pode durar segundos ou minutos. Ele é provocado por movimentos na crosta terrestre, composta por enormes placas de rocha (as placas tectônicas). O tremor de terra ocasionado por esses movimentos é também chamado de "abalo sísmico".
Essas placas se movimentam lenta e continuamente sobre uma camada de rocha parcialmente derretida, ocasionando um contínuo processo de pressão e deformação nas grandes massas de rocha.

Quando duas placas se chocam ou se raspam, elas geram um acúmulo de pressão que provoca um movimento brusco. Há três tipos de movimentos: convergente (quando duas se chocam), divergente (quando se movimentam em direções contrárias) e transformante (separa placas que estão se deslocando lateralmente).

 
1- Falha transformante
São criadas por duas placas que deslizam uma ao lado da outra. O atrito entre elas guarda muita tensão, que pode causar terremotos. Um exemplo dessa falha á a San Adreas - EUA, que corta a costa da California e o litoral oeste do México.
2 - Placas convergentes 1
São placas que vão uma de encontro a outra. a placa mais densa mergula para baixo da menos densa. É o caso do choque de uma placa oceanica (mais densa) e a outra continental.Quanda essas placas se comprimem, acabam dando origem a cadeias montanhosas. Os Andes, por exemplo, nasceram do choque entre duas dessas placas, a oceanica de Nascaz e a continental Sul-Americana. As regioes onde esse tipo de choque ocorre são suscetíveis a terremotos.
3 - Placas divergentes
Diferentes das demais, são as únicas placas que se afastam uma da outra. Pela falha aberta na crosta pode escapar magma, dando origem a ilhas vulcanicas (como a Ilha de Pascoa no Chile). O oceano Atalntico é cortado por uma falha desse tipo, que esta afastando a America do Sul da Africa.
4 - Placas convergentes 2
Diferente das convergentes 1 que se chocam e a mais densa mergulha sobre a menos densa, essas placas tem a mesma densidade, chocam-se e se comprimem. O Himalaia, por exemplo, é resultado do choque entre as placas Euro-Asiatica e Indiana.


Pra não esquecer:
Falhas Geologicas (animação)





Alterações no relevo

Os movimentos convergente e divergente das placas provoca alterações no relevo. A cada choque, a placa que apresenta menor viscosidade (mais aquecida) afunda sob a mais viscosa (menos aquecida). A parte que penetra tem o nome de zona de subducção.



No oeste da América do Sul, por exemplo, o afundamento da placa de Nazca sob a placa continental originou a cordilheira dos Andes.


No Japão ocorreu o terremoto seguido de um Tsunami, em que seu epicentro foi proximo da costa.
Os tsunamis são originados pelo deslizamento de grandes massas de terra no mar e principalmente quando o ponto de origem de um terremoto (o epicentro) é submarino. Aí a tal energia mecânica liberada provoca o deslocamento de grandes massas de água, constituindo as ondas gigantescas que são chamadas de tsunamis ou maremotos. Podemos agora explicar facilmente o que houve no Japão: esse país está situado no limite entre de grandes placas tectônicas, a da Eurásia e do Pacífico. A tensão entre as mesmas gerou o terremoto fortíssimo, cujo epicentro estava localizado debaixo do oceano, mas próximo da costa. Isso explica a rapidez com que o tsunami varreu o Japão logo após o abalo principal.

A figura mostra o Japão sobre o encontro das três placas tectônicas


Essa figura dá uma idéia de como acontece um Tsunami.


Medição
Os sismógrafos são instrumentos utilizados para registrar a hora, a duração e a amplitude de vibrações dentro da Terra e do solo.
Eles são formados por um corpo pesado pendente a uma mola, que é presa a um braço de um suporte preso num leito de rocha. Se a crosta terrestre é abalada por um terremoto, o cilindro se move e o pêndulo, pela inércia, se mantém imóvel e registra em um papel fotográfico as vibrações do solo.

Os terremotos são classificados principalmente pela escala de Richter, fórmula matemática que determina a largura das ondas.

A escala de Richter não tem limite máximo. De forma geral, terremotos com magnitudes de 3.5 ou menos são raramente percebidos; de 3.5 a 6.0 são sentidos e causam poucos danos; entre 6.1 e 6.9, podem ser destrutivos e causar danos em um raio de cem quilômetros do epicentro; entre 7.0 e 7.9, causam danos sérios em áreas maiores; e de 8 em diante são destrutivos por um raio de centenas de quilômetros.
Há também a escala Mercalli, menos usada, com valores que vão de zero a 12 pontos. Menos precisa, a escala classifica os terremotos de acordo com o seu efeito sobre construções e estruturas.


NO BRASIL
O Brasil fica em cima de uma grande e única placa tectônica, ao contrário de outros países como os Estados Unidos e Japão. Nesses locais, existe o encontro de duas ou mais placas. As falhas entre elas são, normalmente, os locais onde acontecem os terremotos maiores.

No Brasil, as falhas são apenas pequenas rachaduras causadas pelo desgaste na placa tectônica, que levam a pequenos tremores, como os que aconteceram em Brasília (DF), em 2000, em Porto dos Gaúchos (MT), o mais recente, em 1998, e em João Câmara (RN), em 1986 e em 1989.

Além disso, em alguns Estados brasileiros são registrados tremores de terra. Os abalos são reflexos de terremotos com epicentro em outros países da América Latina. Então , no Brasil , é muito pouco provável , que ocorra um terremoto.





"The War on Democracy" ( A Guerra contra a Democracia)

Guerra contra a Democracia Documentário de 2007 dirigido por Christopher Martin e John Pilger. O documentário centra-se na intromissão dos EUA nos assuntos políticos da América Latina. Descreve a participação da CIA nos golpes de estado contra Jacobo Arbenz na Guatemala e Salvador Allende no Chile. Também aborda o tema da situação econômica no Chile depois da ditadura de Augusto Pinochet e a ascensão de Evo Morales na Bolívia."

Acesse é impressionante como a elite, perdendo seu poder politico, é capaz de fazes qualquer coisa para perpetuar seu poder.

Link
The War on Democracy 2007 legendado from olho.cósmico on Vimeo.


Parte 2/10


parte 3/10

parte 4/10

parte 05/10

parte 6/10

parte 7/10

parte 8/10

parte 9/10

parte 10/10





Uma nova abordagem.

Quando idealizei esse blog, o intuito era falar, comentar, fazer discussões das "coisas" da  Geografia no mundo, mas ao assistir todo aquele espetáculo voltado para a visita do presidente estadunidense, resolvi me "bandiar" para uma abordagem mais, digamos, de esquerda, para falar da Geografia, principalmente a Geopolítica.
A mídia, ou seja, a antiga "imprensa", que chamamos de mídia por causa das "Tics", noticia de forma "pomposa" o desembarque do líder norte-americano, como se fosse um pop star "hollywoodiano" parece até um súdito pedindo a "benção" ao seu rei.
Diante do que nós sabemos sobre a crueldade do capitalismo, que mais exclui do que distribui, vou postar artigos, textos, vídeos e documentários que contam a sua verdadeira face (exploração laboral e infantil, a fome, a miséria, a guerra, a corrupção dos governos, a manipulação da mídia, a venda dos Estados em favor das corporações, a degradação ambiental, o preconceito racial, social e sexual, a crueldade com as pessoas e com os animais e, claro, contra a injustiça social)
Inicialmente vou postar um vídeo apresentado pela Annie Leonard. Apresenta didaticamente e sinteticamente - através de ilustrações simpáticas - o processo da extração, fabricação, distribuição, consumo e despejo das coisas vistos de uma forma clássica e aqui vistos de uma maneira diferente. E os instrumentos políticos e midiáticos envolvidos nisso, bem como as corporações.
Mostra a visão da sociedade de consumo, influenciada pela mídia, que leva valores de consumo como sendo o primordial.

Esse vídeo foi tirado do blog Doc Verdade, se tiver a fim de acessar e assistir vários outros vídeos, vai lá, o link ta ai embaixo:

docverdade.blogspot.com/search/label/%23%20IMPERD%C3%8DVEL


"Um Pequeno Resumo De "a Geografia Ativa" , A Obra Máxima De Pierre George"

Pierre George é um importante geógrafo que escreve na segunda metade do século XX. O seu trabalho está mais presente nos campos da geografia econômica, geografia da popualação e em algumas discussões sobre a epistemologia da geografia.O presente trabalho tem o intuito de apresentar as ideias principais de A Geografia Ativa, em uma forma de resenha, para mostrar o leitor as principais características, e, assim, apresentar, mesmo que de uma forma inicial e introdutória, esse grande ícone.  
Autor: Felipe


Introdução:
O autor escreve este livro na segunda metade do século XX, observando as mudanças no mundo, e consequentemente, as mudanças que ocorreram e deveriam ocorrer na geografia, principalmente para interpretar e analisar esse “novo mundo”. Para George tudo deveria ser reconsiderado neste novo momento, ou seja, deveria existir uma espécie de revisão dos limites, dos métodos, dos objetivos, das relações da geografia com outras disciplinas etc.(GEORGE 1975)
Inicialmente o autor destaca que o papel do seu livro é salientar a importância da geografia para quem não a compreende, e desconhece o seu papel, e paralelamente, alertar o geógrafo de suas responsabilidades.

Geografia e suas correntes
O autor preocupa-se em localizar as raízes da geografia, que estão diretamente ligadas a construção de mapas e a ideia de descrição. Logo, o autor parte da ideia de descrição para definir duas correntes principais, que podem ser consideradas como uma “orientação de pesquisa”. Assim, o autor nos diz a respeito dessas duas correntes que: “a primeira abrange relações de causalidade e pode ir até o desejo de formulação de leis da geografia; a segunda se afirma mais diretamente utilitária.” (idem p.9)
Mas será que podemos agrupar os autores em uma corrente? Pierre George mostra as características gerais de cada corrente: as relações complexas entre os dados de caráter físico, processos de causalidade com pontos de partidas diferentes, inter-relações, ideias de dinâmica da natureza (da complementaridade dos fatores naturais) etc., porém, adverte, através da especificação de cada autor “importante” e de seu método de pesquisa, que cada geógrafo possui sua especificidade e semelhanças com outros geógrafos.
Segundo George, temos como representantes das ciências das leis: Humboldt, que descrevia o mundo físico, e pensava que o homem deveria se adaptar ao meio e transformá-lo; Ritter, que promovia a relação da geografia com a história, logo, sua descrição partia desse princípio; Ratzel, Hettner e Huntington, que elaboravam leis envolvendo o clima, a morfologia e a sociedade, portanto, segundo esses autores, a partir da descrição e da procura de leis era possível explicar os processos ocorridos no mundo. Para George, há um abandono do caráter enciclopedista de Humboldt nos trabalhos desses últimos autores, que receberam o título de deterministas.
A geografia francesa era vista pelo autor de outra forma, descritiva, porém sem o uso de leis, para George, era assim classificada a geografia de La Blache, Demangeon e Jean Brunhes, que, ainda, “representam diversas formas desta busca das relações múltiplas entre a natureza, a história e as combinações sociais e econômicos do presente, e, por consequência, da descrição dos fenômenos motores e dos mecanismos.” (GEORGE 1975 p.11) É uma geografia estritamente explicativa, que não tinha a pretensão de formular leis.
A segunda corrente destacada por Pierre George é da geografia utilitária, que consistia em “reunir elementos de conhecimento do mundo para facilitar operações de finalidade várias”(idem p.11). É tido como exemplo a geografia econômica, a geografia comercial, que inclusive possui vínculos com empreendimentos, instituições etc. Para o autor a pior caricatura dessa geografia, chamada também pelo autor de geografia aplicada, era a geopolítica, que justificava os atos da primeira metade do século XX, por exemplo.
A partir desse ponto, o autor faz uma reflexão sobre a especialização, e o questiona: A aplicação profunda em um campo apaga a originalidade do discurso geográfico? George responde que há uma perda da originalidade nesse sentido, já que o geógrafo é o homem da síntese. Nesse sentido, é viável para o autor que o geógrafo percorra e discuta com várias disciplinas, sem se aprofundar muito, já que o papel do geógrafo é passar uma visão ampla, sendo o “olhar geográfico” um olhar mais amplo do que restrito,mais superficial do que profundo, mas pertencente à reunião de olhares do que um olhar especial.

O Objeto e o método da Geografia
Esse subtítulo indica a tentativa de George de situar a geografia, o olhar geográfico, objeto e o método da ciência, no meio dessa ideia de geografia de síntese. Logo, o autor lança alguns tópicos com o fito de auxiliar a essas definições, por conseguinte, trataremos de todos os tópicos de forma resumida.
A primeira ideia lançada por Pierre George é que a geografia é uma ciência humana, logo, o estudo geográfico é estudo sobre a sociedade, de uma forma mais completa, da relação da sociedade com o ambiente, das situações, das correlações da sociedade com o meio (meio com uma multiplicidade de fatores naturais). A complexidade do estudo de geografia, para o autor, está na múltipla relação que as coletividades humanas possuem com vários elementos naturais ao mesmo tempo.
Para isso, “a geografia aparece assim como uma ciência do espaço, em função do que ele oferece ou fornece aos homens e como uma ciência da conjuntura e do resultado das sucessões de conjunturas.” (p.16)
Não é apenas uma ciência do espaço, é, sobretudo, uma ciência que estuda o espaço de forma distinta das ciências naturais, partindo das partes para chegar ao todo, ou das suas “peças”, e acima de tudo, estudando mais as correlações dos fenômenos, do que os fenômenos propriamente ditos, por conseguinte, esse seria o limite para George do envolvimento da geografia com as outras ciências, em que a geografia, de certa forma, se apropria, por causa da ideia de ciência de síntese e “o geógrafo deve ter uma competência, que lhe torne inteligíveis, simultaneamente, processos geológicos, climatológicos, hidrológicos, biológicos”. (p.17)
George levanta, no terceiro e quarto tópicos, que a geografia é o prolongamento da história, fazendo referência à evolução de catástrofes naturais, e, decisivamente, a história das técnicas, que para o autor é a chave do entendimento das modificações das relações entre as coletividades humanas e o seus respectivos ambientes. Logo, a situação atual de desigualdade de distribuição das técnicas só se explicaria através da história do desenvolvimento desigual das técnicas, deste modo, esse exemplo é significativo para compreender que o uso da história sempre será oportuno e essencial para a geografia.
O geógrafo assim “é o historiador o atual”, expressão de George, que acrescenta sobre a necessidade do geógrafo prosseguir com os estudos do historiador, aplicando métodos que lhes são próprios.
No quinto e sexto tópicos, o autor aborda a questão das situações, que seria outro fator que distingui a geografia das outras ciências, e, sobretudo, o ponto inicial do seu método, o caminho a ser percorrido pelo geógrafo. Poderíamos, a título de provocação, questionar se as ideias de situação e correlação são as chaves para o entendimento da concepção de geografia em Pierre George, juntamente com a ideia de ciência de síntese? E adicionalmente questionar também se essa concepção, se firmada como concepção de Pierre George, deve ser a concepção da geografia atual? Perguntas a serem respondidas...
Prosseguindo na ideia de situação, George relaciona a movimentação e extrema transformação do mundo atual, (citando a eletrônica, a automação, o trabalho, a natureza entre outros fatores), com a ideia de uma geografia ativa, o título do livro, e praticamente o nome de um movimento.


Conclusão
Para concluir, iremos abordar a parte final do texto onde George retoma algumas ideias. O autor intitula essa última parte de “Competência e responsabilidade na análise e na síntese”, ou seja, continua trabalhando com as responsabilidades do geógrafo, e com a ideia de geografia de síntese.
George ainda assinala que o grande problema da geografia é, por exemplo, estudar dentro de um espaço definido, todas as relações de causalidade dos fenômenos de consumo no sentido mais amplo do termo, o que teria como pressuposto, o estudo da produção, de recursos, de grupos históricos etc. Assim, o autor nos leva a crer que a superficialidade e a enorme gama de responsabilidades, conteúdos e correlações da geografia serão os grandes obstáculos do estudo geográfico.
Quando o autor aborda a questão do espaço definido, ele basicamente refere-se ao conceito de região, o que deixa bem claro o seu vínculo com a geografia regional, e decisivamente, com a geografia francesa de La Blache, Demangeon e Brunhes, e, paralelamente sua crítica à algumas ideias dessa geografia ( que é o caminho básico do texto, um movimento de aproximação e afastamento da geografia clássica). Seria uma nova visão de região, possivelmente mais dinâmica, levando-se em consideração alguns fatores e deixando de lado outros, que seriam ultrapassados.
Por último, George destaca o hiato entre a geografia escolar e a pesquisa universitária, criticando o primeiro como uma grande bagagem de conhecimentos formais, que dão uma imagem deformada da geografia, e estão obsoletos no ponto de vista teórico.

Referência Bibliográfica:
GEORGE, Pierre. A Geografia Ativa. 1966. Editora Difusão.

URL do Artigo: http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/um-pequeno-resumo-de-a-geografia-ativa-a-obra-maxima-de-pierre-george-1430175.html

A Tunísia era uma ditadura!






A mídia silenciou sobre o despotismo na Tunísia porque se tratava de um regime servil aos interesses políticos e econômicos dos EUA.


Igor Fuser Quando eu ingressei como redator na editoria de assuntos internacionais da Folha de S.Paulo, um colega veterano me ensinou como se fazia para definir quais, entre as centenas de notícias que recebíamos diariamente, seriam merecedoras de destaque no jornal do dia seguinte. "É só olhar os telegramas das agências e ver o que elas acham mais importante", sentenciou. Pragmático, ele adotava esse método como um meio seguro de evitar que o noticiário da Folha destoasse dos jornais concorrentes, os quais, por sua vez, se comportavam do mesmo modo. Na realidade, portanto, quem pautava a cobertura internacional da imprensa brasileira era um restrito grupo de três agência noticiosas - Reuters, Associated Press e United Press International, todas afinadíssimas com as prioridades geopolíticas dos Estados Unidos.
Passadas mais de duas décadas, a cobertura internacional da mídia brasileira ainda se orienta por diretrizes estrangeiras. A única diferença é que agora as agências enfrentam a competição de outros fornecedores de informação, como a CNN e os serviços de empresas como a BBC e o New York Times, oferecidos pela internet. Mas o conteúdo é o mesmo.
Quem confia nessa agenda está condenado a uma visão parcial e distorcida, uma ignorância que só se revela quando ocorrem "surpresas" como a rebelião popular que derrubou o governo da Tunísia. De repente, o mundo tomou conhecimento de que a Tunísia - um país totalmente integrado à ordem neoliberal e um dos destinos favoritos dos turistas europeus - era governada há 23 anos por um ditador corrupto, odiado pelo seu povo. Como é que ninguém sabia disso?
A mídia silenciou sobre o despotismo na Tunísia porque se tratava de um regime servil aos interesses políticos e econômicos dos EUA. O ditador Ben Ali nunca foi repreendido por violações aos direitos humanos e, mesmo quando ordenou que suas forças repressivas abrissem fogo contra manifestantes desarmados, matando dezenas de jovens, o presidente estadunidense Barack Obama e sua secretária de Estado, Hillary Clinton, permaneceram em silêncio. Não abriram a boca nem mesmo para tentar conter o massacre. Só se manifestaram depois que Ben Ali fugiu do país, como um rato, carregando na bagagem mais de uma tonelada de ouro.
O caso da Tunísia não é o único na região. No vizinho Egito, outro regime vassalo dos EUA, Hosni Mubarak governa ditatorialmente desde 1981. Suas prisões estão lotadas de opositores políticos e as eleições ocorrem em meio à fraude e à violência, o que garante ao governo quase todas as cadeiras parlamentares. Mas o que importa, para o "Ocidente", é o apoio da ditadura egípcia às posições estadunidenses no Oriente Médio, em especial sua conivência com o expansionismo israelense. Por isso, a ausência de democracia em países como a Tunísia e o Egito nunca recebe a atenção da mídia convencional, ao contrário da condenação sistemática de regimes autoritários não-alinhados com os EUA, como o Irã e o Zimbábue. É sempre assim: dois pesos, duas medidas.

Igor Fuser é jornalista, professor de jornalismo na Faculdade Cásper Líbero.
Publicado originalmente na edição 412 do Brasil de Fato.

Israel, o Egito e o medo

O governo de Israel se utiliza da política do medo para apoiar o ditador Hosni Mubarack e seu regime em agonia Política do medo. É desse jeito que o governo israelense, chefiado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, se posicionou pela primeira vez sobre o levante popular no Egito após dias de “neutralidade”. Na segunda-feira 31, em um encontro com a chanceler alemã Angela Merkel, em Jerusalém, o premier disse que Israel é “uma ilha de estabilidade na região” e demonstrou preocupação com as “rápidas mudanças sem aspectos de democracia moderna” que acontecem no país vizinho, como já se passara no Irã na revolução de 1979: “Irá acontecer uma insurreição de um regime opressivo radical muçulmano.” “O governo israelense se utiliza desta política desde a sua criação. Israel precisa parar de representar a fronteira ocidental no Oriente Médio. O status quo não dá mais para ser mantido”, afirmou o jornalista israelense, de origem francesa, Michael Warshawski, fundador do Centro de Informação Alternativa (http://www.alternativenews.org/), criado em 1984 para dar outra visão do conflito israelense-palestino. O levante popular que levou mais de um milhão de pessoas as ruas do Cairo nesta terça-feira 1 coloca em xeque o acordo de paz entre Israel e Egito assinado em 1979. “Israel controla o seu povo com o medo. O alvo da vez é o fundamentalismo islâmico, representado pelo Hamas na Faixa de Gaza. O mesmo artifício está sendo usado com o que está acontecendo no Egito”, completa. Enquanto o Cairo, Alexandria e outras grandes cidades egípcias pegavam fogo, o governo do presidente Hosni Mubarack pedia autorização a Israel para transferir um contingente de 800 soldados ao Sinai, região de fronteira com Israel, para negociar a revolta beduína na península. A presença de tropas no Sinai é uma infração ao Tratado de Paz de 1979, que exige que a área, anexada a Israel após a Guerra dos Seis Dias de 1967, seja completamente desmilitarizada. No mesmo dia, tropas israelense foram enviadas à região para conter uma eventual brecha para “terroristas” egípcios atravessarem a fronteira. Israel ainda teme que beduínos também cruzem para o seu lado da fronteira em busca de refúgio. Nas ruas de Jerusalém, como não poderia ser diferente, o assunto não é outro. No bairro mulçumano da cidade velha de Jerusalém, comerciantes palestinos estão ansiosos pelo desfecho dos protestos contra o presidente Mubarack, que, em pronunciamento, afirmou não pretender se candidatar novamente ao cargo nas eleições marcadas para setembro próximo. “Finalmente as pessoas estão se revoltando contra esses ditadores. Primeiro a Tunísia, agora o Egito. Tomara que isso ajude a nossa causa. Tudo o que queremos é paz”, revela o vendedor palestino Salim Hassan, dono de uma loja de lenços árabes na Rua David, a poucos metros do portão que o separa do bairro judeu. “O que está acontecendo no Egito e na Tunísia não vai contribuir para a causa palestina diretamente porque há muito tempo está claro o que é preciso ser feito para a criação da Palestina. Com os atuais governantes, Israel e Palestina nunca chegarão a um acordo de paz”, analisa a ativista Angela Godfrey-Golfstein, integrante do Comitê Israelense Contra a Demolição de Casas (http://www.icahd.org/) palestinas em Jerusalém. Coincidência ou não, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira 1 que realizará eleições assim que possível. Elas deveriam ter acontecido em 2009, mas Abbas as cancelou sob a alegação de que não realizaria um pleito enquanto a Palestina continuasse dividida politicamente, com o Hamas na Faixa de Gaza e o Fatah na Cisjordânia. O secretário de gabinete palestino, Naim Abual-Hommos, afirmou à AP que o governo estava esperando apenas pelo momento correto para realizar as eleições e que não há nenhuma conexão com as revoltas no Egito. 

Originalmente postado do site da Revista "Carta Capital" 
Link: http://www.cartacapital.com.br/internacional/israel-o-egito-e-o-medo

"O Livro Didático De Geografia Como Ferramenta De Alienação"

O livro didático é uma fonte de conhecimentos que o professor leva como uma "bíblia" do conhecimento da ciência que ele ensina, sabe-se que o livro é "(…) a fonte principal do conhecimento (…)" (PAULEK, 2009), porém muitos livros e em foco os de geografia muitas vezes mostram a realidade de forma errada ou muitas vezes de forma positivista, não tendo nenhum compromisso com a verdade. Seja na parte de geografia física ou geografia humana há autores que mostram a realidade de forma equivocada fazendo com que o aluno acredite no que está escrito, pois o livro vira um manual de verdade na vida do estudante de ensino fundamental e médio, há grandes equívocos, pois geógrafos muitas vezes pegam dados secundários e nem pesquisam se há verdade nos dados e simplesmente jogam nos livros, não há a preocupação se há pessoas que irão aprender algo de forma equivocada, um exemplo é livros feitos por geógrafos do sul-sudeste que fazem livros didáticos com assuntos amazônicos sem nunca terem pisado na Amazônia, resultando em verdadeiras tragédias geográficas, o livro vira algo que ensina errado, o aluno aprende errado e escreve na prova o errado que aprendeu, depois o professor questiona o porque de o aluno ter escrito algo de forma errada e aluno argumenta que tal assunto estava escrito no livro, isso nos mostra que o livro aliena o aluno e que o professor tem sua parcela de culpa, pois não observa os possíveis erros no livro em questão. Um livro deve ensinar em conjunto com o professor, pois eles guiarão o aluno para uma futura profissão, então ambos devem fazer a diferença em relação a ciência que irão expor. Outro problema muito grande nos livros didáticos são as propagandas políticas que eles trazem, na parte de geografia humana de um livro didático muitas vezes trazem idéias contrarias aos governos vigentes ou simplesmente trabalham como propaganda pró-governo mostrando a realidade de uma forma que ela realmente não é, com idéias positivistas de uma utopia, onde a sociedade tem comida na mesa, emprego para todos e educação e saúde nas alturas, vergonhosamente isto seria um equivoco pois o livro didático como falei anteriormente tem o dever ou pelo menos tentar ser o mais real possível da ciência em questão, no caso a geográfica, porém como o ensino é publico e as ciências vem com o viés ideológico de cada autor, os livros didáticos sempre virão ou a favor do governo com idéias positivistas e utópicas ou contra o governo criticando e esquecendo o compromisso com a verdade da realidade geográfica, isso é visto desde a década de 80 aonde vimos que as correntes geográficas se digladiavam umas com as outras a quantitativa positivista contra a critica, uma em prol do governo e a outra contra. Enfim com esses problemas levantados o que devemos fazer? Cruzar os braços e fingir que os problemas não existem? Bom como uma solução para que isso não aconteça, devemos, como professores responsáveis que somos, analisar de forma critica o livro que iremos propor para nossos alunos para que não caiamos ,nem eles caiam, nos problemas mencionados acima, pois "Não devemos ver o livro didático, como um instrumento único e perfeito, com todas as respostas feitas e finalizadas." (PAULEK 2009), pois então seremos tão culpados em ensinar alunos alienados e equivocados quanto os autores sem compromisso com a ciência geográfica, a pedagogia e muito menos com o diploma "conquistado" por ele. 

Autor: Francisco Augusto Tavares

http://www.artigonal.com/ciencia-artigos/o-livro-didatico-de-geografia-como-ferramenta-de-alienacao-2119558.html

"Violência no Transito". Um caso de saúde pública ou politico?

Violência no trânsito - Crônica


Atingimos o terceiro milênio, com incontáveis avanços tecnológicos e científicos, jamais concebidos pelo ser humano, em qualquer época.

Chegamos ao novo século, com tantas coisas fascinantes e dignas de fazer inveja a qualquer geração que tenha antecedido a esta.

É o início do fim de um ciclo da civilização, com homens, mulheres e crianças bem aquinhoados. Entretanto, a grande maioria não tem sequer um agasalho ou um pedacinho de pão, para saciar a fome. De emprego, nem se fale.

Estamos chegando ao fim de uma era, com passaporte para a civilização da cibernética, onde tudo é possível e imprevisível.

Estamos chegando ao momento crucial da humanidade, que de espiritualidade nem se lembra. Parece haver olvidado seu significado e existência.

O homem tem uma única opção. Não escolhe o dia para nascer, mas pode evitar a morte precoce, viver com dignidade e mostrar para que veio.

Esta é a grande verdade, que devemos encarar com muita seriedade.

Não é crível que o homem, tendo criado o automóvel, que o leva de um lugar para outro, tornando-o senhor do espaço e do tempo, teime desobedecer a regras indispensáveis. Estas foram feitas, para sua segurança e bem estar, e tão somente para propiciar-lhe o conforto de bem viver.

Romper essas mesmas normas é por tudo a perder, matando e se matando, como doidos e irresponsáveis seres surgidos do inferno de Dante e não frutos de uma civilização prestes a avançar no tempo e no espaço, usufruindo das benesses das grandes invenções do século XX que se vai, sem deixar saudade, pelo que não fez no campo moral, mas também torna o homem mais rico de descobertas científicas e tecnológicas, que fazem inveja a qualquer civilização anterior em qualquer tempo e espaço.

Esse mesmo automóvel que parecia ser a redenção do homem é seu maior algoz, mercê da irresponsabilidade e da impunidade que grassam em todo o País.

O motorista faz o que quer. O pedestre não tem sequer noção dos mínimos deveres. Ai daqueles que ousam obedecer à lei do trânsito. São barbaramente fechados. São objeto de escárnio. São os vilões dessa trágica história de homicídios e vandalismo praticados por choferes que merecem estar atrás das grades, por se assemelharem aos mais perversos assassinos sanguinários.

Faz-se necessário que as autoridades e a sociedade tomem imediatas e enérgicas providências, forçando a mudança desse trágico curso, antes que seja tarde demais, para a salvaguarda de inocentes vidas humanas.

É preciso recomeçar a campanha da vida pela vida.

Porque, quando a vida humana, bem mais preciosa entre todos os demais, nada mais vale, é sinal de que o homem deve parar e fazer profunda reflexão, pois terá caído no fundo do abismo e há que se repensar o sentido de todas as coisas!

Ess artigo foi escrito em 2003. Publicado originalmente pela REVISTA LEIA, ED. CONSULEX, 7, 15.4.2000 e cedida ao site da Revista Jus Vigilantibus, pelo autor.

http://jusvi.com/artigos/221

O mundo arabe em franca "re-evolução".


Os protestos recentes no norte da Africa, onde o povo esta reivindicando uma democracia, é decorrencia de ditaduras, que duram a mais de 30 anos, apoiadas pelos interesses escusos dos estadunidenses, coisa semelhante ocorreu na America Latina, em que os EUA apoiram também os ditadores daqui.
O mundo arabe está em alerta, sua gente não aguenta mais os desmandos de sua elite despota, os tunisianos já mudaram seu rumo na história, os egipcios puseram pra correr seu famigerado lider e a Libia esta num processo de viabilizar sua liberdade, que foi cerceada por um individuo asqueroso (Mouammar Kadhafi) que trabalhava apenas para os interesses dos estadunidenses, deixando seu povo a mingua.
A história vai se encarregar de dizer se todo esse movimento popular no mundo arabe vai ser duradouro, no entanto, o que estamos presenciando já é um bom começo para a democracia fincar suas raizes nesse  pedaço do mundo tão complicado em termos politicos e religiosos.

Egito: Aberto a Liquidação!


Este blog já disse anteriormente que os egípcios sairam da panela, para cair na frigideira, e foi acusado de estar gorando os coitados daquele país, gorando sua luta justa.

     Justíssima, aliás.

    Mas não é porque é justa, que vai mudar alguma coisa na história. Fosse assim, não teríamos nós mesmos, tido ditadura, nem a Argentina e o Chile (extremamente cruéis), nem o próprio povo americano teria sido obrigado a engolir o canalha chamado Bush filho. Exemplos  de pilhagem injusta temos aos montes em talvez, todos os países do mundo.

    Hoje escuto a história de que o exército egípcio, o mesmo que se dividiu em estar do lado do povo contra Mubarak e assessorá-lo na crueldade durante tanto tempo (e ainda atualmente), prendeu dois manifestantes que ainda insistiam em permanecer na praça que serviu de palco para os protestos contra o ditador financiado e apoiado pela grandiosa e democrática América. Não nos esquecendo dos grandiosos e democráticos mandatários de Israel, que reclamam do Irã por ser um estado que confunde religião com governo. E Israel, claro, não faz isso.

    Ora, mas se acabou a diatura, duas pessoas não podem permanecer numa praça de seu país? Eu achava que sim. Que era próprio dos regimes democráticos permitirem inclusive, protestos contra o governo, sem ter que prender ou assassinar ninguém.

    Parece que não.

    Porém, não é o foco do comentário de hoje sobre este ingênuo país, que terá muito o que enfrentar, ainda.
    O foco do comentário é a onda de privatizações e assolamentos que o chamado livre-mercado, irá impor ao povo iludido e esperançoso daquela nação tão valorosa.
    Primeiro porque sabemos que o Egito não é nenhum lugar rico. E segundo, porque toda democracia que se preze (segundo o entendimento de Washington e também do PSDB) precisa ter um Estado mínimo e praticamente nenhuma regulação. Isso sim é um lugar democrático. Os ricos fazem o que querem, porque a palavra "livre" do livre-mercado só serve a eles, e os pobres que se explodam pagando absurdos por serviços que deveriam estar incluídos nos já caros impostos que são pagos pelos menos afortunados.
   O receituário é básico. Como uma boa ditadura depende de um Estado forte e arrecadador, por lá o negócio não parecia ser diferente. Mas agora sim é que a porca vai beber água. Porque o FMI já se escalou dizendo que vai ajudar a reconstruir o país. Nós sabemos como é o tipo de reconstrução apoiado pelos bandidos de Washington. Os juros do empréstimo são sempre, de pai para filho, mas as exigências paralelas são draconianas. Ou seja, o povo que se prepare porque tudo será vendido ou doado graciosamente aos amigos do rei, especialmente os serviços que possam ser cobrados fabulosamente, não importando se haverá fome,  recessão, sede, penúria ou desespero. Não vão nada longe os tempos em que as populações da Rússia, da Polônia, da Tailândia, da América Latina inteira e de tantos outros lugares comeram o pão que o diabo amassou, para tentarem entrar na tão sonhada democracia.
   E como o cidadão comum associa sempre democracia com capitalismo, os egípcios também serão obrigados a engolir mais esta. Não que hoje o país seja comunista. Obvio que não é. Mas o que lhes espera é a face mais cruel do capitalismo. O capitalismo "de patota", como bem descreveu Naomi Klein no incrível livro A Doutrina do Choque (assista um vídeo a respeito). Em outras palavras, o "capitalismo de patota" é a permissão para que determinados grupos se utilizem da ladainha do livre-mercado, para esfolarem sem dó  nem piedade o povo do país que é a bola da vez.
   Afinal, é necessário haver uam contraprestação para a bondade da América e de Israel em estimular a "democraicia" naquele país. Bem sabemos como é importante para o governo judeu, um contrapeso aos "terroristas" árabes. 
   Sendo assim, convém esperar. Além de a tal democracia do Egito não acontecer de jeito nenhum (só se for em outra vida), os militares que herdaram o poder que Mubarak não aguentava mais sustentar, farão os leilões no momento adequado.
Post tirado do blog "Anais Politicos" (http://anaispoliticos.blogspot.com/2011/02/egito-venda.html)
Postado originalmente no dia segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011.




A tragédia no Rio.

Quantas vezes vimos essa história? Inumeras vezes, já perdemos a conta. Enquanto tivermos a soberba, a busca pelo lucro incessante, a falta de competencia dos governantes, a ideía de tirar vantangem em tudo, o mau caratismo, os desgovernos, essas tragédia não cessarão. Estamos diante de um vergonhoso epsódio para o Brasil, com os avanços que temos sobre urbanização tal fato não pederia ter acontecido.