Capitalismo é o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos. 
 No sistema capitalista, as padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário de empresa, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um excedente denominado lucro. No capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão (período Feudal da Idade Média), mas pela posse ou carência de meios de produção e pela livre contratação do trabalho e/ou tabalhadores.
 
São chamados capitalistas os países cujo modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros modos de produção e outras classes sociais, além de capitalistas e assalariados, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos, parte da atividade econômica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas pelo regime da meia ou da terça, pelo qual o proprietário de terras entrega a exploração destas a parceiros em troca de uma parte da colheita.

Outros elementos que caracterizam o capitalismo são a acumulação permanente de capital; a geração de riquezas; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados financeiros; a concorrência, a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de produtividade. O modelo capitalista também é chamado de economia de mercado ou de livre empresa.

A primeira fase de expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e, posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi em grande parte conseqüência do desenvolvimento tecnológico. Por imposição do mercado consumidor os setores de fiação e tecelagem foram os primeiros a usufruir os benefícios do avanço tecnológico. A indústria manufatureira evoluiu para a produção mecanizada, possibilitando a constituição de grandes empresas, nas quais se implantou o processo de divisão técnica do trabalho e a especialização da mão-de-obra.

Ao mesmo tempo em que se desencadeava o surto industrial, construíram-se as primeiras estradas de ferro, introduziu-se a navegação a vapor, inventou-se o telégrafo e implantaram-se novos progressos na agricultura. Sucederam-se as conquistas tecnológicas: o ferro foi substituído pelo aço na fabricação de diversos produtos e passaram a ser empregadas as ligas metálicas; descobriu-se a eletricidade e o petróleo; foram inventadas as máquinas automáticas; melhoraram os sistemas de transportes e comunicações; surgiu a indústria química; foram introduzidos novos métodos de organização do trabalho e de administração de empresas e aperfeiçoaram-se a técnica contábil, o uso da moeda e do crédito.

Na Inglaterra, Adam Smith e seus seguidores desenvolveram sua teoria liberal sobre o capitalismo. Na França, após a revolução de 1789 e as guerras napoleônicas, passou a predominar a ideologia do laissez-faire, ou do liberalismo econômico, que tinha por fundamentos o livre comércio, a abolição de restrições ao comércio internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o equilíbrio orçamentário. O liberalismo se assentava no princípio da livre iniciativa, baseado no pressuposto de que a não regulamentação das atividades individuais no campo socioeconômico produziria os melhores resultados na busca do progresso.

A partir da primeira guerra mundial, o quadro do capitalismo mundial sofreu importantes alterações: o mercado internacional restringiu-se; a concorrência americana derrotou a posição das organizações econômicas européias e impôs sua hegemonia inclusive no setor bancário; o padrão-ouro foi abandonado em favor de moedas correntes nacionais, notadamente o dólar americano, e o movimento anticolonialista recrudesceu.

Os Estados Unidos, depois de liderarem a economia capitalista mundial até 1929, foram sacudidos por violenta depressão econômica que abalou toda sua estrutura e também a fé na infalibilidade do sistema. A política do liberalismo foi então substituída pelo New Deal: a intervenção do estado foi implantada em muitos setores da atividade econômica, o ideal do equilíbrio orçamentário deu lugar ao princípio do déficit planejado e adotaram-se a previdência e a assistência sociais para atenuar os efeitos das crises. A progressiva intervenção do estado na economia caracterizou o desenvolvimento capitalista a partir da segunda guerra mundial. Assim, foram criadas empresas estatais, implantadas medidas de protecionismo ou restrição na economia interna e no comércio exterior e aumentada a participação do setor público no consumo e nos investimentos nacionais.

A implantação do modo socialista de produção, a partir de 1917, em um conjunto de países que chegou a abrigar um terço da população da Terra, representou um grande desafio para o sistema de economia de mercado. As grandes nações capitalistas passaram a ver o bloco socialista como inimigo comum, ampliado a partir da segunda guerra mundial com a instauração de regimes comunistas nos países do leste europeu e com a revolução chinesa. Grande parte dos recursos produtivos foi investida na indústria bélica e na exploração do espaço com fins militares. Essa situação perdurou até a desagregação da União Soviética, em 1991, e o início da marcha em direção à economia de mercado em países como a China.

Crítica ao capitalismo: A mais rigorosa crítica ao capitalismo foi feita por Karl Marx, ideólogo alemão que propôs a alternativa socialista para substituir o Capitalismo. Segundo o marxismo, o capitalismo encerra uma contradição fundamental entre o caráter social da produção e o caráter privado da apropriação, que conduz a um antagonismo irredutível entre as duas classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado (o empresariado e os assalariados).

O caráter social da produção se expressa pela divisão técnica do trabalho, organização metódica existente no interior de cada empresa, que impõe aos trabalhadores uma atuação solidária e coordenada. Apesar dessas características da produção, os meios de produção constituem propriedade privada do capitalista. O produto do trabalho social, portanto, se incorpora a essa propriedade privada. Segundo o marxismo, o que cria valor é a parte do capital investida em força de trabalho, isto é, o capital variável. A diferença entre o capital investido na produção e o valor de venda dos produtos, a mais-valia (lucro), apropriada pelo capitalista, não é outra coisa além de valor criado pelo trabalho.

Segundo os Marxistas, o sistema capitalista não garante meios de subsistência a todos os membros da sociedade. Pelo contrário, é condição do sistema a existência de uma massa de trabalhadores desempregados, que Marx chamou de exército industrial de reserva, cuja função é controlar, pela própria disponibilidade, as reivindicações operárias. O conceito de exército industrial de reserva derruba, segundo os marxistas, os mitos liberais da liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego.

A experiência Marxista: Depois de setenta anos de vigência, e muitas dificuldades internas decorrentes, principalmente, da instalação de burocracias autoritárias no poder, os regimes socialistas não tinham conseguido estabelecer a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros ideólogos. A União Soviética, maior potência militar do planeta, exauriu seus recursos na corrida armamentista, mergulhou num irrecuperável atraso tecnológico e finalmente se dissolveu em 1991. A Iugoslávia socialista se fragmentou em sangrentas lutas étnicas e a China abriu-se, cautelosa e progressivamente, para a economia de mercado.

Resumo Extraído de Enciclopédias
Projeto Renasce Brasil


Preconceito e Discriminação


Embora o conceito de raça seja moderno, o preconceito e a discriminação são uma constante da história universal e é necessário, antes do mais, fazer a distinção entre as duas ideias. O PRECONCEITO refere-se a opiniões ou atitudes partilhadas por membros de um grupo acerca de outro. As ideias preconceituosas são, muitas vezes, baseadas mais em rumores do que em provas claras; opiniões que resistem à mudança mesmo face a novas informa­ções. As pessoas podem ter preconceitos favoráveis relativos aos grupos com os quais se identificam e preconceitos negativos face a outros. Alguém que tem preconceitos contra determinado grupo recusará atender imparcialmente os seus membros.
A DISCRIMINAçÃo diz respeito ao comportamento tido em relação a outro grupo. Pode detectar-se em acções que negam aos membros de um grupo oportunidades que são dadas a outros, como, por exemplo, quando a um negro é recusado um emprego disponível para um branco. Embora o preconceito esteja frequentemente na base da discriminação, os dois podem existir separadamente. As pessoas podem ter ideias preconceituosas e não agir em conformi­dade. Também é igualmente importante ter em conta que a discriminação não deriva necessá­ria e directamente do preconceito. Por exemplo, uma pessoa branca que queira comprar uma casa pode inibir-se de adquirir a propriedade em bairros predominantemente negros, não por causa de atitudes hostis que possa sentir em relação às pessoas que vivem nesses bairros, mas em função da sua preocupação com a desvalorização da propriedade nessas áreas. Neste caso, as atitudes de preconceito influenciam a discriminação, mas de uma forma indirecta.

VOCÊ SABE O QUE É "APA"? E "UC", VOCÊ SABE O QUE É?
POIS BEM, APA É AREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E UC É UNIDADE DE CONSERVAÇÃO. ABAIXO ESTA UM MAPA, SUGADO NO SITE DO IDEMA (INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO RN), QUE MOSTRA AS APAs E UCs DO RN:

REPARE QUE NA REGIÃO DO ALTO-OESTE NÃO TEM NENHUMA APA E UC. SABEMOS QUE NESSA REGIÃO,  A CAATINGA TEM UMA FLORA, FAUNA, SOLOS E RELEVOS DIVERSIFICADOS, COMO A SERRA DE MARTINS (QUE ESTÁ EM PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA UC), PORTALEGRE E LUIS GOMES. INFELIZMENTE ESSAS AREAS NÃO ESTÃO PROTEGIDAS.

É PRECISO QUE O GOVERNO DO ESTADO ESTEJA ATENTO PARA ESSAS AREAS, PARA NÃO SOFREREM MAIS DEGRADAÇÕES, E QUE AS PREFEITURAS, TAMBÉM, ATENTEM À ESTE PROBLEMA, ANTES QUE NÃO SOBRE NADA PARA PROTEGER.
À Comunidade de alunos da UERN, à imprensa, à população
 Uma carta rosa, em letras bem pretas!
Sustentada no único e insólito argumento da “herança maldita”, a representante do executivo estadual segue no leme de um Titanic que já avista a ponta de seu iceberg. Acuada pela pressão popular, que registra 60% de reprovação com um governo desgovernado, a senhora Rosalba dispara mentiras num ventilador que espatifa miudezas aqui e ali e vive a tentar acreditar ou fazer acreditar que ainda não está fazendo o governo que deseja.
Recentemente, em Assú, durante a entrega do Conjunto de casas populares, num palanque enfeitado para um número de partidários (e outros para quem a adjetivação pode ser precária), a Rosa – apoiada no serviço de som, no cenário, na presença de bandas populares e revestida da carapaça de boa moça que constrói casas para os pobres – aventou as inverdades sobre a greve da UERN e jogou nos professores a responsabilidade pelo seu ato covarde e nada republicano: o descumprimento do acordo celebrado em setembro de 2011.
O mais engraçado no comportamento desse governo é, de fato, a falta de cuidado com o que anuncia em seu próprio site na internet quando deseja choramingar ou quando se propõe enaltecer sua atuação: ora se veem matérias que mostram um estado que tem aumento de 28,9%, no mês de abril, em exportações, perfazendo um total de 90,5 milhões de DÓLARES, ora se vê a governadora pregando à boca miúda o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal para não cumprir acordos de reajuste salarial. Ou seja, quando pretende se mostrar em palanque, o Estado cresce; quando precisa negociar, o Estado está quebrado pela administração anterior, e ela (senhora das mãos limpas – como costuma se designar nos concertos de pão e circo) não pode fazer nada porque é cumpridora da lei.
É bom que a população saiba que professor da UERN não ganha rios de dinheiro (de seu último pronunciamento, ficou uma preocupação com a segurança dos professores – tem gente com medo de ser assaltado pelo que não tem, e já deve ter quadrilha que se organiza para roubar professor milionário da UERN).
É necessário que a população saiba que o limite prudencial da Lei de Responsabilidade fiscal é só um número, acompanhado de conceitos bonitos, e que virou fórmula matemática (de contabilidade pública estranha) para não cumprir o prometido em setembro de 2011. Devem ser os “equívocos de comunicação e alguns equívocos pontuais”, somados “à falta de articulação política”, num diagnóstico feito pelo senador José Agripino Maia (do partido da governadora) que constitui um Conselho Político, cuja missão é ajudar a governadora a administrar. Só para ilustrar a falácia do limite prudencial, em reunião com a ADUERN, reitor e representação de alunos, o tal limite foi apresentado aos presentes através de uma matéria de jornal Folha de São Paulo, que indica um gasto com pessoal, no Estado, beirando 48,35% do orçamento.
Como mulher zelosa da probidade, a senhora Ciarlini deveria ter mostrado um comunicado do Tribunal de Contas alertando de que o Estado estaria a chegar ao denominado “limite de alerta”, já que a Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza do Tribunal de Contas a fazer esse expediente e não à Folha de São Paulo. Como senhora das mãos limpas e dos argumentos coerentes, a senhoria do governo deveria ter claro que “limite de alerta” (48,6%) é uma coisa e o “limite prudencial” é outra que equivale a 51,3% (conferir Lei de Responsabilidade Fiscal). E aqui volta a contradição na fala do governo que poderia ser resolvida se as seguintes questões fossem respondidas: quando aumentam exportações não aumenta o orçamento do Estado? Por que será que a única coisa que aumenta nesse governo é o limite de alerta? Ou por que será que, em proporção ainda maior, só aumenta a reprovação da governadora?
A mulher que discursou no cenário das casas populares, em Assú, não é a mesma que lançou o edital da duplicação da RN-013, em Mossoró. Em Assú, a senhora do executivo estadual não reconhece a legitimidade da greve; em Mossoró, gravou para o Jornal O Mossoroense a falácia do século (“quando eu digo, eu cumpro; já é lei” – referindo-se ao acordo de setembro passado).
É difícil acreditar num governo que teve tempo (setembro/2011 a abril/2012) para encaminhar a Assembleia Legislativa do Estado um projeto de lei concedendo parcela de um reajuste negociado para três anos e não o fez por pura ingerência (a Governadora parecia nem saber, já que comprometeu a palavra de profeta na própria terra). É difícil acreditar numa governadora que diz “A reivindicação é justa, queremos atender no que for possível dentro da legalidade e, acima de tudo, não queremos que os alunos sejam penalizados com mais atrasos no semestre letivo que está para começar” (reunião em 02 de maio/2012), e depois, afirma "A Uern custa meio milhão, por dia, e quase R$ 15 milhões, por mês. Não é justo que o professor ganhe o salário sem trabalhar e o aluno não tenha aula. Isso eu não vou aceitar”[8] (no palanque de Assú, em 11 de maio/2012).
Engraçado é que a Governadora estufa o peito para informar que resolveu “aberrações que estavam gerando um desfalque de mais de R$ 1 milhão ao mês para os cofres do estado”, só na folha da Secretaria de Educação. Aqui é preciso explicar para a governadora a diferença entre gasto e investimento: quando ela cortou salários, férias, gratificações de pessoas de 102 anos, que não trabalhavam na SEEC ela resolveu um problema de gasto (dinheiro que não retornava); na folha da UERN ela tem uma questão de investimento a ser resolvida (investimento na qualificação dos jovens do Estado, já que a UERN é a instituição de maior abrangência no ensino superior no RN).
Converter gastos em investimentos é uma receita para quem sabe governar. No RN a governadora só conhece feijão-com-arroz no fogão de lenha: pra ela investimento é só em viaduto, em copa do mundo, em estrada duplicada, em ampliação do porto, do aeroporto... Essa senhora eleita pelo povo não entende que sem gente qualificada para executar tudo isso, o dinheiro que é daqui vai para fora, no bolso daqueles que se prepararam em boas instituições de ensino.
A governadora está perdida entre a identidade de prefeita (que foi um dia) e sua nova condição. Há princípios que se aplicam na gestão de uma cidade que não se aplicam na gestão de Estado da federação e vice-versa. Se ela não encontrar logo o caminho que a leve para fora desse “buraco de coelho”, vamos continuar nas mãos de uma “Alice” que segura em suas mãos a caixa aberta de “Pandora”.
E para quem ainda acredita na história de jogar o povo contra o povo, quero lembrar a história do rapaz que estava atrás de outros numa fila de hospital: o que estava atrás se maldizia de quem estava na frente em vez de reclamar da morosidade do atendimento. Na situação atual do estado é a mesma coisa: não adianta ao povo achar que somos os culpados pela greve – somos todos vítimas numa fila – alguns mais adiante, outros mais atrás e todos prejudicados.

SUGADO DO SITE DA ADUERN
É descabido todo o descaso que a Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, vem causando a população deste estado, nem mesmo seus deveres mais básicos como educação e saúde, é priorizado.

                                            Discurso sbre a greve na UERN 10/05/2012

A greve na UERN é um ato de desespero dos professores em fazer valer o que foi combinado com essa senhora, que diz governar um estado.
Lamentável.