Democracia no Brasil II

Colônia
Durante três dos seus primeiros cinco séculos -do inicio do século XVI ao inicio do século XIX- o Brasil foi parte do vasto império de Portugal, um país pequeno, economicamente atrasado e culturalmente isolado na ponta da Europa Ocidental. E a experiência do Brasil de trezentos anos de conquista e colonização portuguesas, embora importante, foi dominantemente negativa. Dela destacamos:
• Economia em grande parte extrativista baseada na monocultura e na mineração, sendo virtualmente inexistente a indústria manufatureira.
• Economia e sociedade quase que totalmente baseados no comercio de escravos africanos e na escravização de africanos. Na época da Independência, a população do Brasil, entre 4 e 5 milhões(incluindo-se os índios), era menos de um terço branca e mais de um terço escrava.
• Nível educacional geralmente baixo. A educação nunca foi prioridade nas políticas coloniais portuguesas.
• Estado e sistema de governo patrimoniais, burocráticos e autoritários.

Império
Após a independência o Brasil continuou com a mesma economia colonial, maciçamente dependente da exportação de comodities, com o café em continua ascensão. As taxas de crescimento eram relativamente altas, mas em termos de crescimento industrial e avanço tecnológico o Brasil estava atrás com relação aos Estados Unidos, por exemplo, e as disparidades e desigualdades regionais intensificavam-se. o Brasil se torna uma monarquia constitucional, Brasil Império(1822-1889), mantendo a base de sua economia na agricultura com mão-de-obra escrava.
A sociedade também não evoluiu com o Brasil sendo o ultimo Estado independente a abolir a escravidão, o que fez somente em 1888. Com o fim do tráfico negreiro por Dom Pedro II, a liberação de capital permitiu uma maior diversificação da economia brasileira. Então, Dom Pedro II se dedicou a pôr um fim à escravidão, com o que fazendeiros e políticos de todo o país discordavam. Além de desumana, a mão-de-obra escrava é pouco eficiente e gradualmente substituída por Dom Pedro II por braços vindos com a imigração portuguesa, alemã, italiana e espanhola.

O surto de modernização continua com o fim da escravidão (1888), mas Dom Pedro II paga um alto preço por isso e um golpe de estado o tira do poder e acaba com a Monarquia, no ano seguinte. O que se vê a partir de 1889 e da derrubada de Dom Pedro II é um retrocesso na maneira com que os negros são tratados pelo governo, e a um primeiro momento se estabelece um regime, em essência, racialmente preconceituoso.

A República que então se instaura em 15 de novembro de 1889, foi proclamada provisoriamente, com a promessa de um plebiscito dentro de um ano para escolher entre República ou Monarquia, o que só ocorreu em 1993 devido a determinação da Constituição Federal vigente (1988). Dominada por oligarquias estaduais que se sustentavam através de eleições que necesseriamente se alternavam no cargos de maior poder os paulistas e mineiros, por isso a República Velha(1889-1930) tem como suas maiores marcas a política do café-com-leite, que começa em 1894.




Pós 1930
A historia da democracia brasileira assentou-se sob alicerces singulares que merecem referência quando tratamos de analisar a influência de fatores de longo prazo no processo de democratização. Estas bases são de duas naturezas: uma tem a ver com as instituições políticas sob as quais o governo militar operava; e a outra, no domínio econômico, refere-se ao modelo de desenvolvimento seguido e suas conseqüências. [...]
Em síntese, era um arranjo que combinava traços característicos de um regime militar autoritário com outros típicos de um regime democrático. Este arranjo peculiar foi o responsável, em grande medida, por sucessivas crises políticas que acompanharam o regime, fazendo-o se caracterizar por fases alternadas de repressão e liberalização permeadas por crises políticas resultantes de conflitos dentro do exército e entre estes grupos e a oposição democrática. A instabilidade que acompanhou o governo dos militares no Brasil, indicativo da dificuldade de institucionalização do regime, caracteriza o autoritarismo brasileiro como uma situação em vez de um regime propriamente dito.

Em 1930, Getúlio Vargas comanda uma Revolução que o coloca no poder, acabando com a República Velha. Em 1934, sob pressão, promulga uma Constituição democrática. Porém, em 1937 alegando uma conspiração comunista para a tomada do poder, conhecida como Plano Cohen, Vargas outorga uma nova Constituição, fechando o Congresso Nacional, restringindo liberdades individuais, instaurando uma ditadura de inspirações [[fascismo|fascistas] que durou até até 1945. Este período ditadorial da Era Vargas (1930-1945) é chamado Estado Novo.

Fontes:  






Democracia no Brasil.

Com os acontecimentos recentes no Brasil, de uma imprensa mau carater e politicos cinicos, que distorcem o sentido de democracia, é necessário informar como foi o processo de redemocratização após a ditadura e, também, como ocorreu a democracia no Brasil em varios periodos da nossa história.


A Democracia surgiu na Grécia Antiga (Período Clássico; 480 a.C. e 359 a.C), mas especificadamente na cidade-estado de Atenas.
O nobre ateniense Clístenes é considerado o "Pai da democracia", ele viveu em 509 a. C, data em que é considerado o surgimento da democracia. No Séc V a. C, surge Um líder democrático, chamado Péricles, ele que comandou o apogeu democracia.
Pode se traduzir democracia (Demokratia) do grego como: demos=povo e kratos= poder político
A democracia ateniense era formada com a participação de cidadãos atenienses (adultos, naturais de atenas), eles representavam minoria. Os estrangeiros, escravos e mulheres não participavam.
Péricles dizia que:
“o regime ateniense se chama democracia, pois o governo do Estado não está nas mãos de poucos, mas de muitos”.
Os que podiam participar da democracia se reuniam em uma grande praça pública, chamada de ágora e participavam assim da chamada Eclésia, a Assembléia política. Na ágora eles paravam ouvir os demagogos que eram os orientadores do povo, e lá decidiam o que era melhor para Atenas. Essa forma de democracia é conhecida como Democracia Direta, diferente da atual que é a chamada democracia indireta, na qual elegemos alguém para tomar decisões por nós.
A prática do voto obrigatório também foi "inventado" na grécia, foi o legislador Sólon que fez tal lei ser aprovada, e cada um dos que votavam tiveram que escolher um partido, senão perdiam o direito do voto.
Atualmente a democracia é exercida, na maioria dos países, de forma mais participativa. É uma forma de governo do povo e para o povo. 
 Existem várias formas de democracia na atualidade, porém as mais comuns são: direta e indireta. 
 Na democracia direta, o povo, através de plebiscito, referendo ou outras formas de consultas populares, pode decidir diretamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Esta forma não é muito comum na atualidade.  
Na democracia indireta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo seus representantes (deputados, senadores, vereadores) que tomam decisões em novo daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida como democracia representativa.  

Dia 25 de outubro comemora-se o Dia da Democracia.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/democracia.htm