A Onda Neoliberal


Para entendermos essa Onda do Neoliberalismo, que ocorreu dos anos 80 aos 90 principalmente, é necessário conhecermos o Liberalismo Econômico, que marca a Segunda Fase do Capitalismo Industrial (Século XVIII ao final do XIX).
A Escola Liberal teve origem na Inglaterra, a partir do século XVIII e começo do XX.
Segundo o Liberalismo, o homem é livre para produzir e negociar. O Estado não deve intervir na economia.
Os três princípios Clássicos do Liberalismo são:
1 Ø Existe, na vida econômica, uma ordem natural que se estabelece na sociedade de forma espontânea, desde que os homens sejam livres para agir e defender seus interesses.
2 Ø A ordem natural é a mais favorável para a prosperidade dos homens e das nações; está acima de qualquer intervenção que o Estado possa realizar na vida econômica.
3 Ø Não há antagonismo mas harmonia entre os interesses individuais e o interesse geral da sociedade. A harmonia econômica é a própria essência da ordem natural.
(Adaptado de Henri Guittonn, Economia política, Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1959, v.1, p.47).

Não esqueça, que na teoria, o Liberalismo é muito bonita. Mas na prática elas não funcionaram e não funcionam como é dito em seus princípios.
Analisemos o Terceiro Princípio:
O que se vê, na prática, é uma desarmonia entre os interesses gerais da sociedade e os interesses individuais, mantida principalmente pelo dirigismo econômico 9e não liberalismo) realizado pelos monopólios, oligopólios, trustes, cartéis, enfim, pelo Capitalismo Monopolista . Os interesses individuais suplantam de longe os coletivos. Priorizam a empresa e o lucro e não o trabalhador. Grandes empresas comandam as finanças mundiais, as fontes de matérias-primas, ditam os preços dos produtos, estabelecem as regras do comércio mundial, utilizando-se de Dumping para acabar com concorrentes, boicotam o fortalecimento de produtos e matérias-primas, enfim, exercem grande poder de dominação.
Se houvesse efetiva harmonia entre os interesses individuais e coletivos, não haveria um mundo com tanta desigualdade na distribuição da riqueza e da renda. A pobreza e a miséria não seriam tão grandes; crianças não morrendo de fome ou de doenças delas decorrentes. Não haveria, inclusive, tamanha destruição da natureza.. O Desequilíbrio Ecológico, como disse Júlio José Chiavenato no livro O Massacre da Natureza, é o reflexo do atual estado social do mundo, é fruto de desarmonia entre o homem e a natureza e a desarmonia entre os homens entre si.

Um efeito evidente da Nova Ordem Internacional foi à revalorização dos princípios do Capitalismo, negando o Estatismo e a Planificação Econômica. Tudo começou nos Governos de Thatcher, no Reino Unido (1979 1990) e Regan, nos Estados Unidos (1980 1988) deu-se o revigoramento do Neoliberalismo. Propondo medidas limitadoras do Estado na Economia, procederam-se sucessivas privatizações e tentativas de derrubar as tradicionais barreiras protecionistas adotadas por muitos países.
A Ex-primeira-ministra britânica, Margareth, a Dama de Ferro, foi a grande estrela da política Neoliberal dos anos 80. al

A Onda Neoliberal

Para entendermos essa Onda do Neoliberalismo, que ocorreu dos anos 80 aos 90 principalmente, é necessário conhecermos o Liberalismo Econômico, que marca a Segunda Fase do Capitalismo Industrial (Século XVIII ao final do XIX).
A Escola Liberal teve origem na Inglaterra, a partir do século XVIII e começo do XX.
Segundo o Liberalismo, o homem é livre para produzir e negociar. O Estado não deve intervir na economia.
Os três princípios Clássicos do Liberalismo são:
1 Ø Existe, na vida econômica, uma ordem natural que se estabelece na sociedade de forma espontânea, desde que os homens sejam livres para agir e defender seus interesses.
2 Ø A ordem natural é a mais favorável para a prosperidade dos homens e das nações; está acima de qualquer intervenção que o Estado possa realizar na vida econômica.
3 Ø Não há antagonismo mas harmonia entre os interesses individuais e o interesse geral da sociedade. A harmonia econômica é a própria essência da ordem natural.
(Adaptado de Henri Guittonn, Economia política, Rio de Janeiro, Fundo de Cultura, 1959, v.1, p.47).

Não esqueça, que na teoria, o Liberalismo é muito bonita. Mas na prática elas não funcionaram e não funcionam como é dito em seus princípios.
Analisemos o Terceiro Princípio:
O que se vê, na prática, é uma desarmonia entre os interesses gerais da sociedade e os interesses individuais, mantida principalmente pelo dirigismo econômico 9e não liberalismo) realizado pelos monopólios, oligopólios, trustes, cartéis, enfim, pelo Capitalismo Monopolista . Os interesses individuais suplantam de longe os coletivos. Priorizam a empresa e o lucro e não o trabalhador. Grandes empresas comandam as finanças mundiais, as fontes de matérias-primas, ditam os preços dos produtos, estabelecem as regras do comércio mundial, utilizando-se de Dumping para acabar com concorrentes, boicotam o fortalecimento de produtos e matérias-primas, enfim, exercem grande poder de dominação.
Se houvesse efetiva harmonia entre os interesses individuais e coletivos, não haveria um mundo com tanta desigualdade na distribuição da riqueza e da renda. A pobreza e a miséria não seriam tão grandes; crianças não morrendo de fome ou de doenças delas decorrentes. Não haveria, inclusive, tamanha destruição da natureza.. O Desequilíbrio Ecológico, como disse Júlio José Chiavenato no livro O Massacre da Natureza, é o reflexo do atual estado social do mundo, é fruto de desarmonia entre o homem e a natureza e a desarmonia entre os homens entre si.

Um efeito evidente da Nova Ordem Internacional foi à revalorização dos princípios do Capitalismo, negando o Estatismo e a Planificação Econômica. Tudo começou nos Governos de Thatcher, no Reino Unido (1979 1990) e Regan, nos Estados Unidos (1980 1988) deu-se o revigoramento do Neoliberalismo. Propondo medidas limitadoras do Estado na Economia, procederam-se sucessivas privatizações e tentativas de derrubar as tradicionais barreiras protecionistas adotadas por muitos países.
A Ex-primeira-ministra britânica, Margareth, a Dama de Ferro, foi a grande estrela da política Neoliberal dos anos 80.