Saiu no portal Terra que o criador do termo Bric, Jim O'Neill, chefe de pesquisa em economia global do grupo financeiro Goldman Sachs,em 2001,que se refere a Brasil, Russia, China e India, como paises de economia em deselvolvimento, classificou-os novamente.
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Os quatro países conhecidos como
Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - deixaram para trás o status de
economias emergentes e precisam ser vistos como uma categoria à parte,
informou quinta-feira o criador do termo, Jim O'Neill. Presidente da
gestora de ativos da Goldman Sachs na Grã-Bretanha, O'Neill cita como
exemplos de avanço a China e o Brasil, que estão entre as sete maiores
economias do mundo com os outros dois muito próximos na lista."É
cada vez mais claro para mim que se referir as quatro nações dos Bric
como emergentes não faz mais sentido", disse o economista. "Os Bric,
junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos
outros que podem ser corretamente classificados como mercados
emergentes", destacou. O'Neill ressaltou ainda que o Brasil se tornou a
sétima economia do mundo "dez anos antes do que eu pensava".Recentemente
a Goldman Sachs reclassificou os quatro países, que passaram a ser
chamados de "mercados de crescimento" nos relatórios da consultoria.
Nessa categoria, estão também Coreia do Sul, Indonésia, México e
Turquia - entretanto, "muito longe" dos Bric em termos de importância
econômica, escreve Jim O'Neill no Times.O
economista criou o termo Bric para ressaltar a força econômica dos
quatro grandes emergentes na virada do século. Mas de lá para cá o
passo do crescimento desses países tem superado as expectativas. A
estimativa é que o tamanho dos Bric supere o do G7 - o grupo de países
mais industrializados do mundo - por volta de 2027, cerca de dez anos
antes do previsto, diz O'Neill.Até o fim desta
década, os Bric devem alcançar um Produto Interno Bruto (PIB) combinado
de US$ 25 trilhões, comparado com cerca de US$ 11 trilhões atualmente e
cerca de US$ 3 trilhões no início do século, afirmou O'Neill. "Em algum
momento nesta década, eles superarão, juntos, os Estados Unidos. Meu
palpite é que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018".O
economista diz que ser reclassificado de "mercados de crescimento" não
implica que Brasil, Rússia, Índia e China "vão crescer todos os anos".
"Eles crescerão em ciclos, como todos os outros. O que queremos com
isso é indicar que, à medida que a economia global continue rastejando
nessa década, a proporção deles no PIB global deve aumentar".
Agencia Brasil
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201103311103_ABR_79594420